Transporte / Logística

O plano de renovação da frota de vagões e locomotivas desenvolvido no ano passado pela  Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer) e pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) está em processo de análise pelo Governo Federal. A expectativa é de que o programa, que prevê a substituição dos ativos rodantes que estão obsoletos por novos equipamentos, seja colocado em prática o mais breve possível para que a produtividade do setor, que fechou 2014 com um faturamento de R$ 5,6 bilhões, crescimento 24% superior ao ano anterior, continue em ascensão. O tema integra a programação de debates da NT Expo - 18ª Negócios nos Trilhos, que acontece de 3 a 5 de novembro, em São Paulo, que vai reunir instituições, autoridades e demais players do setor para discutir soluções e contribuir com o desenvolvimento do mercado metroferroviário nacional.    De acordo com o presidente da Abifer, Vicente Abate, o período das eleições e a definição do ajuste fiscal arrefeceu as negociações e por este motivo, a proposta ainda não foi apurada.  "Fizemos todas as tentativas junto ao governo e o programa está em processo de avaliação. O assunto não está parado e sim sendo avaliado a melhor forma para aplicá-lo", explica Abate, ao aproveitar o momento para indicar que uma das soluções seria incluir o plano de renovação da frota dentro do Programa de Investimentos em Logística (PIL). No conjunto de investimentos previstos pelo Governo para a modernização da infraestrutura dos transportes, a ferrovia é o modal que receberá a maior fatia dos recursos, um total de R$ 86,4 bilhões, dividido da seguinte forma: R$ 16 bilhões para projetos de curto prazo, com duração de até três anos; R$ 30 bilhões para projetos de médio prazo, com duração de três a cinco anos; e R$ 40 bilhões para planos de longo prazo. Na avaliação do presidente da Abifer, o programa de renovação da frota entraria dentro dos R$ 16 bilhões previstos no PIL. De acordo com estatísticas da Abifer, dos 110 mil vagões da frota brasileira, 40 mil têm mais de 40 anos. Na mesma situação estão 1,4 mil das 3,2 mil locomotivas do País."Já que terá a ampliação de frota, porque não ter uma parcela para que pudesse ser destinada ao programa de renovação? Seria uma vertente daquilo que por mais de um ano foi definido, com vantagens nítidas para todos os participantes", indaga Abate ao citar entre os benefícios do Plano a constância na fabricação, linearidade de prazos, redução de custos em suprimentos e mão de obra e produtos mais modernos. Estas vantagens seriam repassadas às concessionárias, que além de ter mais produtividade com equipamentos inovadores, recolheria um custo menor.

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Foram necessários apenas quatro dias para que o Porto Itapoá superasse seu recorde nas operações de navios por duas vezes.

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O Ministério das Cidades dispõe de recursos do Fundo de Garantia (FGTS) que não serão utilizados até o final do ano por falta de Plano de Desenvolvimento Integrado dos municípios interessados. A afirmação do secretário Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Dario Lopes, foi feita no dia 9 de setembeo, na 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, em São Paulo. O secretário citou alguns projetos em andamento de integração intermodal como os de Duque de Caxias (RJ), Petrolina (PE), Campina Grande (PB) e o sistema integrado que reúne municípios do ABC paulista. Em todos esses casos, os projetos de mobilidade urbana contemplam não só integração entre modais – rodoviário e sobre trilhos, como também estacionamentos para carros, ciclovias e espaços para pedestres.

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Os engenheiros mais antigos do setor metroferroviário ouvem falar há quase trinta anos do ferroanel, uma via férrea para transporte de cargas que retire os trens cargueiros das linhas de passageiros da região metropolitana a caminho do Porto de Santos procedentes do interior ou vice-versa. A MRS Logística, operadora da principal linha rumo ao Porto, desde a desestatização em 1996, é a principal interessada. O diretor de Relações Institucionais da MRS, José Roberto Lourenço e o presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço, estiveram na 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, na última semana, em São Paulo, e falaram do assunto.

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O trabalho usou como base os dados de 16 portos brasileiros, no período de 2010 a 2012, e concluiu que uma redução de 10% no tempo de estadia total do navio nos portos pode aumentar as exportações municipais relativas em torno de 5%. Nesse sentido, cada hora adicional de atraso no procedimento portuário como um todo representa uma redução de 2% nas exportações.

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