Quem quiser polemizar uma conversa entre operadores de navios comerciais e empresários do ramo de importação e exportação, é só introduzir o tema “demurrage”. O assunto é controverso e existe desde que os navios eram de madeira e transportavam mercadorias em barris. O tempo passou, a madeira foi substituída pelo aço, os barris pelos contêineres e o Código Comercial Brasileiro de 1850 por novas leis que atualizaram a cobrança da tal “demurrage”, no entanto, a celeuma se mantém a mesma. Mas, afinal, o que significa este termo? A palavra, que parece francesa, mas é de procedência inglesa, significa sobreestadia e, juridicamente, define uma multa paga pelo atraso na devolução do contêiner cobrada pelos armadores aos afretadores ou usuários de navios
A boa relação entre o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e os armadores que operam no terminal está gerando benefícios para toda a cadeia logística. Com a proximidade entre as duas pontas, o terminal consegue oferecer ao cliente alta produtividade, gerando redução no tempo de atracação e redução no custo operacional.
O debate plural sobre o modelo de dragagem e o modelo de gestão dos portos no país levou o Portogente a buscar a opinião do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Maritima (Syndarma), filiado à Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Para o vice-presidente Executivo do Syndarma, Luís Fernando Resano, o setor de navegação se preocupa com a demora das operações de dragagem nos portos públicos, inclusive por que paga a tarifa Inframar. Essa demora, segundo ele, afeta também os armadores internacionais, que operam no Brasil e cobram calados mais profundos para os navios maiores. Resano avalia que o Programa de Investimentos em Logística (PIL) melhore os acessos terrestres aos portos, para efetuar a intermodalidade e equilibrar a matriz de transporte logístico brasileiro. As palavras-chaves da sua entrevista são agilidade, eficiência, competitividade, planejamento.
Uma extensa radiografia da infraestrutura de transportes e da logística catarinense será divulgada no dia 29 de junho próximo. A partir das 8:30h, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) apresentará estudos que mostram os desafios e potencialidades nos modais rodoviário, ferroviário, aéreo e marítimo.Estão incluídas análises sobre a situação das rodovias BR 282,163,158,153, 470, 101. O modal marítimo ganhará uma Agenda dos Portos, com sugestões para a manutenção da competitividade deste modal no Estado. A ferrovia litorânea, em fase de projeto, também será abordada, assim como a necessidade de atualização do Plano Aeroviário Catarinense, que data de 1993.O evento contará também com o lançamento de estudos sobre o custo da logística em Santa Catarina e sobre os gargalos que impedem a intermodalidade, entre outros. Será apresentado ainda um sistema de acompanhamento das obras de infraestrutura no Estado, o Monitora FIESC.
O impacto da falta de competitividade no mercado aduaneiro brasileiro foi debatido nesta quarta-feira (24), durante o Congresso da 17ª TranspoSul, promovida pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs). O coordenador executivo da Aliança por Modernização Logística do Comércio Exterior (PROCOMEX), John Edwin Mein, palestrou sobre o "Caminho para Modernização Aduaneira". Durante a apresentação, Mein explicou como o Brasil organiza a transposição de fronteiras e os embates dos mecanismos aduaneiros.