Quinta, 28 Março 2024

A restauração e a duplicação imediatas da BR-364 foram defendidas, no dia 28 de abril último, em audiência pública realizada pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) na Câmara de Vereadores de Porto Velho, que debateu o processo de concessão da rodovia com representantes do governo federal, senadores e autoridades locais.

600 Rondônia

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A BR-364 escoa boa parte da produção agrícola brasileira, ressaltou o senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Pela rodovia passam mais de 1.300 carretas por dia, que transportam para os estados e portos da Região Norte toda a safra de 3 três milhões de toneladas de grãos de Mato Grosso e de Rondônia, estado que já é hoje o quinto maior exportador de carne do país.

Raupp citou o trecho em direção a Rolim de Moura, que ele costuma percorrer, e disse que a situação da rodovia é caótica, com vários riscos iminentes, sobretudo à noite ou quando está chovendo. O senador ressaltou ainda que a falta de acostamento e a existência de buracos e crateras causam prejuízos aos produtores rurais, caminhoneiros e à população de Rondônia.

"Duplicar a BR-364 vai ser um marco. O estudo já está sendo concluído para a concessão, o que é um sonho. No primeiro momento, o trabalho que a bancada federal de Rondônia está fazendo é o mais acertado, preocupada em colocar recurso da União para fazer o projeto. Pediria ao Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] que disponibilizasse recursos para esse ano para o projeto de duplicação da rodovia. O trabalho de duplicação e licitação de alguns trechos será muito importante. Espero que a rodovia esteja toda pavimentada até o final do ano", disse Raupp.

Aberta nos anos de 1960, durante o governo de Juscelino Kubitschek, a pista da BR-364 já não suporta a carga atual das carretas, e os constantes recapeamentos representam um desperdício de dinheiro público, visto que as obras, geralmente mal feitas, costumam ser realizadas fora do período da “janela hídrica”, época que tem início a partir de maio, quando chove menos na região. Um trecho recapeado entre os municípios de Pimenta Bueno e Presidente Médici, por exemplo, “não aguentou um ano, a pista foi refeita e continuam os buracos e as valetas”, relatou o senador Acir Gurgacz (PDT-RO).

Gurgacz disse que “há muita informação e pouca objetividade” no que diz respeito as obras da BR-364, que ele considera a nova fronteira da exportação brasileira. O senador também disse que “não dá para esperar todo o ano de 2017” pelos empreendimentos, sob o risco de chegar 2020 e não haver obras.

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