Sexta, 19 Abril 2024

Um dos recursos que pode ser utilizado para medir o desempenho do fluxo no tráfego aéreo nacional é o comportamento da economia. Dependendo de como esteja a atividade econômica é possível prever quanto o setor aeroportuário poderá crescer ao ano, como explica o professor de engenharia civil do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Anderson Correia. “A tendência do tráfego aéreo nacional é de evolução, de dobrar a cada sete ou dez anos. Mas com a redução da atividade econômica em 2015, este ano o crescimento deverá ser menor”.  

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“Evidentemente o crescimento do tráfego exigirá prioridade governamental no aporte consistente de recursos, em termos de equipamentos, pessoal e tecnologia. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) vem empreendendo esforços no sentido de fazer um planejamento estratégico adequado”, analisa Correia. Na visão do professor, as empresas de tecnologia também precisam estar cada vez mais atualizadas com as práticas internacionais e “atuarem em sinergia com universidades e institutos de pesquisa para prover as soluções necessárias ao sistema”, opina.

Pró-atividade
Para não depender das previsões econômicas, empresas do setor aeroportuário estão desenvolvendo estratégias a curto, médio e longo prazo para otimizar os serviços de tráfego aéreo e acompanhar a crescente demanda da malha aeroportuária nacional. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), por exemplo, recorre à programas de acompanhamento da operacionalidade para planejar suas ações nos 60 aeroportos por ela administrados.

“Todo ano avaliamos, por meio de um programa, a situação de cada equipamento utilizado nos aeroportos considerando sua vida útil e se é necessária a substituição. Além disso, acompanhamos a demanda de tráfego na qual temos navegação aérea para prever se daqui a três, quatro anos a operação demandará equipamentos mais sofisticados. Munidos dessas informações montamos o nosso planejamento estratégico”, explica o superintendente de recursos operacionais e de infraestrutura de navegação aérea da Infraero, Marcus Amaral Gurgel.   

Outra estratégia adotada pela empresa é o monitoramento de pessoal, em especial, nas localidades com potencial de expansão. “Se existe a indicação de que em pouco tempo será necessária a implantação de uma torre de controle, por exemplo, isto implicará no aumento do efetivo e no planejamento para formação e estágios de novos operadores”, pontua Gurgel.

Demanda do pré-sal
O superintendente da Infraero acredita que uma das futuras demandas para o setor aéreo está diretamente relacionada à expansão do mercado de pré-sal. “A exploração gerará uma movimentação muito intensa de helicópteros, o que demandará constante monitoramento do tráfego desse tipo de aeronave nos aeroportos”.

O professor do ITA também acredita que o fluxo de helicópteros necessita de atenção especial dos órgãos de controle. “Este crescimento preocupa bastante, haja vista o aumento de acidentes, seja nas grandes cidades ou até mesmo no tráfego relacionado à exploração de petróleo. Isso porque é necessário uma logística de transporte de funcionários para as plataformas, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, uma vez que empresas têm buscado desenvolver tecnologias para aumentar a eficiência operacional, sem desprezar a segurança operacional”.

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