O Sistema Anchieta-Imigrante (SAI), que faz a ligação de São Paulo com a Baixada Santista, e cuja concessão está nas mãos da Ecorodovias, entrou em colapso nesta última sexta-feira (22/02) devido a deslizamentos de terras depois de fortes chuvas.
O monitoramento adequado das encostas, que margeiam a rodovia, por parte da concessionária, com certeza evitaria o desfecho que causou vítima fatal e interrompeu o tráfego. Tal perigo teria sido sanado com obras de contenção suficientes para enfrentar o volume pluviométrico surpreendente. É outro caso de pouca segurança como o engavetamento recente, com morte, envolvendo mais de 300 veículos nessa principal rodovia nacional e acesso ao Porto de Santos, em 15/7/11. A pergunta que fica no ar é: o que vai acontecer agora?
Uma resposta foi dada pelo governador Geraldo Alckmin, nesta segunda-feira (25/02), determinando que o secretário estadual de transportes e a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) investiguem a atuação da concessionária das rodovias Anchieta e Imigrantes que, mais uma vez, foram palco de terríveis desastres. O trabalho deverá durar 60 dias. Já não era sem tempo que a Ecorodovias merecia, podemos dizer, uma atenção especial (ou redobrada) por parte dos governantes estaduais.
Mais do que culpados, o que a sociedade exige é responsabilidade.