Há pouco mais de um mês os mais de 3.500 estivadores estão sendo escalados em três pontos de escalação ao longo da faixa portuária, conhecidos como P1 (localizado no Saboó), o P2 (situado em frente à Santa) e o P3 (instalado na avenida portuária, próximo ao canal 6, em Santos).
A categoria reclama da situação crítica dos postos. Ao acompanhar um dia de escalação no P2, a reportagem do PortoGente observou as péssimas condições a que são submetidos os trabalhadores.
Um dos piores problemas é com relação à acústica. Distribuídos nas paredes, os estivadores precisam, para ouvir e serem ouvidos, ficar a uma distância de menos de um metro do fiscal.
Mais uma situação causa desconforto e indignação a maior categoria do cais santista. A falta de iluminação é outro agravante nos pontos de escalação. No P2, por exemplo, a insegurança é total com a existência de uma linha férrea a poucos metros do principal acesso.
A escuridão prejudica os trabalhadores no posto de escalação
Os trabalhadores para estacionar seus veículos são obrigados a passar pelas linhas em mau estado de conservação, ocasionando, por vezes, prejuízo aos automóveis. Quando chove, lama se acumula nos desníveis dos paralelepípedos. Os estivadores garantem que preferem a escalação nos moldes antigos, nas antigas “paredes”.
Procurado para falar sobre as condições oferecidas ao trabalhadores, o Ogmo não quis conceder entrevista ao PortoGente.