Domingo, 24 Novembro 2024

Promover a troca de experiências e conhecer a infraestrutura dos principais portos da região da barra norte, tão importante para a infraestrutura brasileira e mundial. Esses foram os destaques das visitas técnicas de parte dos membros da Associação de Terminais Portuários Privados – ATP em Belém – BA, dias 27 e 28 de junho.

A região dos canais do Rio Amazonas, chamada de Barra Norte, possui 82 terminais privados autorizados e ao longo dos últimos 10 anos teve um crescimento da movimentação portuária em 22,5%, considerando a movimentação de cabotagem e longo curso. Nos últimos 9 anos foram mais de R$ 5,32 bilhões investidos em novos terminais e ampliações. Mais 8 terminais privados estão aguardando autorização para operar na região, com uma carteira de investimento de R$ 632,7 milhões. E foi com o objetivo de conhecer parte dessa região, em Barcarena, Belém-PA, que representantes das Associadas da ATP desembarcaram rumo a novos conhecimentos.

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Na segunda, 27, parte do grupo conheceu o terminal da Transpetro no Porto Petroquímico de Miramar. Na terça, 28, foi a fez de partir cedo do terminal de Belém para conhecer, pelo rio Guamá, os terminais Unitapajós, Hidrovias do Brasil SA (HBSA), Porto CDP e Terminal de Grãos de Ponta da Montanha (TGPM). Entre as apresentações no interior da embarcação e a visualização prática da operação nos navios graneleiros, a experiência foi única! “Foi extraordinária a oportunidade de conhecer os Terminais e operações do norte do país. Fiquei bastante impressionado com o que pude ver e animado com o enorme potencial que ainda há”, afirmou Armando Neto, representante da Associada ArcellorMital.

“Foi uma experiência totalmente nova. A Amazônia é o novo Brasil e tenho certeza de que amanhã todos estarão enriquecidos em termos de Brasil, pois aqui está uma grande riqueza e os Associados ganham muito com a troca de experiência que cada visita dessa nos traz”, disse o diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa. Roberto Almeida, representante da Associada Vale, acrescentou: “Foi o encontro presencial que tivemos o maior número de associadas presentes e de um nível excelente de aprendizado e hospitalidade”.

A tarde aconteceu as reuniões do Conselho Diretor e da Assembleia Geral da ATP, na sede da TGPM, e, a noite, o grupo se reuniu para um jantar de confraternização oferecido pelos anfitriões da visita: TGPM, Hidrovias do Brasil e Unitapajós na Casa das 11 janelas, ponto turístico da cidade. “Para a gente foi um prazer sediar essa primeira visita técnica pós pandemia da ATP e uma oportunidade ímpar de todos conhecerem um pouco da nossa região amazônica e o funcionamento dos nossos terminais”, afirmou Rodrigo Abreu, Diretor Geral da TGPM. “Tão bom quanto a visita foi a oportunidade de rever todos e podermos finalmente interagir presencialmente com a troca de experiências profissionais, aprendizado e alegrias que são o padrão da ATP”, elogiou Ulisses Oliveira, do Porto Sudeste.

Sobre os Terminais Visitados

Transpetro – Associada ATP

O terminal do Porto Petroquímico de Miramar recebe suprimentos do Pará e Amapá (diesel, gasolina, QAV, GLP e Bunker) e este ano (até abril) já movimentou mais de 1.091 mil m3 desses combustíveis.

TGPM – Associada ATP

O Terminal de Grãos de Ponta da Montanha (TGPM), localizado no município de Barcarena (PA), é um terminal portuário que presta serviços de recepção, armazenagem e embarque de grãos para o segmento do agronegócio. Ele atua com uma robusta estrutura que comporta um armazenamento de 150 mil toneladas, com capacidade instalada de 6 milhões de toneladas de grãos. Em fevereiro deste ano, o terminal bateu recorde de carregamento de soja em um único navio, com 84.802 toneladas, sendo o maior volume embarcado na Região Norte do Brasil.

Hidrovias do Brasil – HB – Associada ATP

O TUP de Vila do Conde da Hidrovias do Brasil movimentou quase 10 milhões de toneladas em 2021. O TUP recebe barcaças e caminhões com produtos de origem vegetal, tais como soja e milho, e realiza todo o processo de armazenagem e transferência para os navios de exportação (Ásia e Europa).

Entre os destaques do TUP está a capacidade estática de 240 mil toneladas para armazenagem de milho e soja e o comboio já realizado de 35 barcarças, com 70 mil toneladas de soja.

Unitapajós

No TUP Barcarena são recebidas as cargas vindas da região sudeste paraense via modal rodoviário. As cargas são descarregadas em armazéns e posteriormente embarcadas em navios. Os principais destinos são: Ásia e Europa.

CPD

O Porto de Vila do Conde da Companhia Docas do Pará – CDP tem sua vocação voltada para a operação com graneis minerais, registrando com isso suas maiores movimentações, tendo ainda os graneis agrícolas, líquidos, carga viva, carga geral e contêineres. O porto possui um investimento de mais de R$253 milhões para um terminal petroquímico e mais de R$ 1,6 bi para produção de energia.

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