Quinta, 28 Março 2024

Em contrapartida, Amazonas, também na região Norte, tem o pior desempenho entre os estados no período analisado

O período entre abril e junho de 2020 foi um dos mais difíceis do país em décadas devido à pandemia de covid-19. Contudo, alguns estados sentiram mais os impactos da doença no desempenho econômico do que outros. É o que mostra levantamento da 4intelligence, startup de soluções que apoiam a tomada de decisão por meio da análise de dados.

Economia ruim

A empresa, que utiliza um algoritmo próprio para testar automaticamente milhares de especificações de modelos na explicação de um fenômeno, levantou dados primários para analisar o desempenho de cada unidade da federação durante o segundo trimestre do ano, o mais crítico em relação ao avanço do novo coronavírus, replicando a metodologia do IBGE para apuração dos dados das contas nacionais regionais.

Todos os estados brasileiros registraram desempenho negativo no PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre. Contudo, Tocantins e Amapá tiveram o menor recuo e ficaram praticamente estáveis, com -0,4% e -0,8%. São os únicos com queda inferior a 1% no levantamento.

Curiosamente, o Amazonas, também localizado na região Norte, teve o pior resultado no período analisado, com -20,5% – o único indicador em todo o país acima de -20%. Ainda na região, Acre e Rondônia caíram 3,3% e 3,8%, enquanto Roraima e Pará tiveram quedas de 5,6% e 6,3%.

No Nordeste, o Piauí teve o menor recuo, com -4,5%, seguido pelo Maranhão, com -7,5%, e Sergipe, com -7,2%. Na sequência aparecem Alagoas (-10,9%), Rio Grande do Norte (-11,7%), Pernambuco e Bahia (cada um com -12,3%) e Paraíba (-14,7%). O Ceará teve o pior desempenho da região, com -17,2%.

Nos quatro estados do Sudeste, o pior desempenho foi de São Paulo, com -13,6%. Rio de Janeiro e Espírito Santo tiveram recuos semelhantes, com -9,9% e -9,7%, respectivamente. Já Minas Gerais registrou -8,7%. No Sul, o PIB do Paraná caiu 8,3%; o de Santa Catarina, -9,8%; e o do Rio Grande do Sul, -11,4%.

Por fim, na região Centro-Oeste, o melhor desempenho foi de Mato Grosso, com -3,8%, seguido por Mato Grosso do Sul, com -4,0%. O Distrito Federal ficou em -6,1% e Goiás teve o pior desempenho da região: -7,1%.

“Os dados reforçam que estados com melhor desempenho no agronegócio conseguiram registrar percentuais melhores do que aqueles com foco maior em indústria e serviços. Ter essa visão completa em mãos é o que vai definir o sucesso de estratégias regionais, levando em conta as particularidades de cada local”, afirma Juan Jensen, Chairman da 4intelligence.

Entre as regiões, o Centro-Oeste é que teve menor recuo no PIB no segundo trimestre de 2020, com -5,6%. O Norte e o Sul também registraram quedas menores a 10,0%, com -8,8% e -9,8%, respectivamente. Já as regiões Sudeste e Nordeste tiveram o pior desempenho, com -12,0% e -12,2%, respectivamente.

O levantamento da startup ainda projeta que, mesmo com a recuperação em curso a partir de maio, que estarão refletidas no PIB do terceiro trimestre, a retração no PIB de 2020 deverá ser forte. Nesse sentido, Nordeste e Sul devem contar com as maiores quedas, enquanto Centro-Oeste e Norte devem apresentar os menores recuos, muito em virtude da dinâmica esperada nos setores de serviços, indústriais e agropecuário.

Levantamento regional é possível com Geocast

A análise de um grande número de dados regionais é possível com o Geocast, a mais nova solução da 4intelligence. Por meio dela, a startup entrega insights e apoia a tomada de decisões de empresas que atuam em diferentes regiões e/ou pretendem expandir seus negócios, independente do setor.

A solução consiste em uma série de algoritmos e machine learning que combina diferentes fontes de dados públicos, como os do IBGE, com estimativas internas criadas pela própria empresa com as informações de seus clientes. Assim, é possível cruzar as diferentes fontes e obter novos insights em diferentes recortes e modelos.

O objetivo é justamente servir como apoio de empresas do varejo que necessitam de estratégias regionais acuradas. Com uma plataforma amigável e de fácil uso, os profissionais podem observar no mapa as regiões mais vantajosas para a expansão e até a performance de suas lojas em determinadas localidades.

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