Processo de seleção envolveu lives, entrevistas e testes digitais e, para os finalistas, dois dias de atividades presenciais em um Centro de Distribuição em operação
O Programa de Trainee da DHL Supply Chain, líder global em armazenagem e distribuição, ganhou um perfil mais digital e experiencial em 2020. Com isso, o volume de inscritos chegou a quase 15 mil, um recorde na história de mais de 10 anos do programa. O índice de satisfação, tanto por parte das áreas contratantes, como dos candidatos, também cresceu, levando a formação de um grupo de 23 selecionados com grande aderência aos valores da companhia e interesse pelo mercado logístico. O programa é um dos principais celeiros de talentos da DHL Supply Chain: 15% das lideranças da empresa são oriundos dele. O índice de retenção ao final do programa também é alto, cerca de 90%.
"Os dois movimentos que realizamos - digitalização e experiências - tem objetivos bem claros: atrair candidatos mais diversos e sintonizados com as mudanças do mercado e acessar com maior profundidade os valores e potencial dos candidatos. Fomos bem sucedidos em ambos os aspectos, fortalecendo o programa de forma geral e formando uma turma muito motivada para o trabalho logístico e que, certamente, irá ter uma contribuição importante para os resultados da companhia nos próximos anos", afirma Rodrigo Viscardi, Head de RH da DHL Supply Chain.
Com plataforma digital própria, o Programa adotou a promoção de lives em redes sociais para atração de candidatos. Nestas ocasiões, são convidados ex-trainees, colaboradores e lideranças da DHL para darem seus depoimentos de como é, no dia a dia, trabalhar em um operador logístico de porte global. "Buscamos pessoas graduadas há até 3 anos e com inglês fluente. É importante ressaltar que não temos qualquer tipo de restrição, ou preferência, em termos do curso realizado", explica Viscardi. Os candidatos que atendem a estes requisitos passam por testes virtuais de raciocínio, lógica e cultura geral, além de entrevistas online individuais. Seguem a próxima fase os mais bem qualificados segundo um score mesclando os resultados obtidos anteriormente.
No entanto, foi na fase presencial que as maiores mudanças foram realizadas. Os candidatos passaram a se submeter a dois dias de dinâmicas em Centros de Distribuição da DHL, um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro. No primeiro dia, ocorre uma visita aos bastidores das operações logísticas de um dos clientes da DHL, seguido de um desafio na qual os participantes devem criar uma solução factível para um problema cotidiano, a exemplo de como reduzir custos logísticos ou como administrar o absenteísmo da equipe. Isso tudo com um tempo limitado e com a apresentação da solução para um "júri" de colaboradores da DHL. "Essa e as demais atividades presenciais são acompanhadas pelo RH, lideranças e ex-trainees que vão realizando observações e avaliações em um aplicativo", detalha o Head de RH da DHL Supply Chain.
Dez dias depois, tivemos a última etapa do processo seletivo (com os candidatos que foram aprovados na primeira etapa nas turmas do RJ e SP), em que proporcionamos uma dinâmica "mão na massa". Eles recebem instruções básicas e devem realizar de forma independente a recepção, armazenagem e expedição real de produtos - o core business da DHL. "O DNA da companhia é o piso da operação e os candidatos vivenciam isso na prática, incluindo a utilização de botas, capacetes, coletes e interação com sistemas de TI e burocracias envolvidas. É quase como se fosse um test drive da operação logística", disse Viscardi. Segue-se então a realização do Hacklog, um hackton voltado ao desenvolvimento de uma solução para o seguinte desafio: "como promover a digitalização da logística".
O processo é encerrado com bancas de entrevistas e os selecionados são avisados via um kit especial enviado a casa do novo trainee. "O programa ficou muito mais imersivo e envolvente, o que torna nossa seleção mais assertiva. Além disso, creio que essa abordagem vai contribuir para fortalecer a DHL como uma marca empregadora e um ótimo local para o desenvolvimento de carreiras bem sucedidas", conclui Rodrigo Viscardi.
