Quinta, 28 Março 2024

Destinar parte da produção para o mercado externo pode ser uma estratégia de retomada dos negócios no período pós-pandemia e de aumentar o faturamento em longo prazo

A pandemia da Covid-19 fez com que muitas empresas diminuíssem sua produção, causando impactos negativos na economia, principalmente para micros e pequenos empresários. Uma maneira de impulsionar os negócios e ajudar a sair dessa crise é começar a planejar novos acordos com o mercado internacional.

600 exportações

Sandro Marin, diretor da Tek Trade, empresa de comércio exterior com sede na cidade de Balneário Camboriú (SC), explica que a exportação é uma forma de ampliar os negócios dos pequenos produtores visando o aumento dos lucros em longo prazo. A dica é começar a planejar uma parte da produção para a exportação, entre 5% e 10%, e aumentar este percentual à medida que o produto ficar conhecido e competitivo lá fora. Existe também um ganho que pode ser sazonal em função do cambio do momento, por exemplo. Mas o importante é manter o fluxo de exportação, ser fiel ao importador ao longo do tempo. Dessa forma, o exportador brasileiro passa a ser conhecido e respeitado globalmente. Apesar de o dólar estar favorável para a exportação, Marin alerta que o mercado externo não é um movimento de oportunidade, mas o cenário atual pode ser o início de uma cultura de exportação para futuros negócios.

“Como atualmente o mercado está muito recessivo, é possível que o industrial tenha máquinas paradas, mas com condições de produzir mais. Se produz mais, pode começar a preparar parte desta produção para exportação, reduzindo seu custo fixo unitário, já que ganha em escala de produção. Essa é uma oportunidade que vemos que é pouco explorada no Brasil ainda. Dessa forma, quando o cenário econômico estiver se normalizando, pode ser um diferencial competitivo”, analisa.

Atualmente, os pequenos negócios representam apenas 36,2% do total de empresas exportadoras de Santa Catarina, segundo o último levantamento feito pelo Sebrae, em 2017. Para Marin, esse número pode ser explicado pelo receio que as empresas de pequeno porte têm de explorar o mercado externo, muitas vezes, por desconhecimento.

“Os empresários não conhecem a legislação da exportação, como, por exemplo, a não incidência de alguns impostos sobre os produtos. Quando se vende no mercado interno, além de pagar imposto de renda e contribuição social, o empresário tem que arcar com uma cadeia inteira de impostos como IPI, Pis e Cofins e ICMS. Já na exportação, é preciso pagar apenas o imposto de renda e contribuição social sobre o lucro”, explica.

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