Terça, 19 Março 2024

Sistemas pouco utilizados até agora passaram a ter importância maior e devem manter esse novo status após o fim da pandemia

Com mais de 26 mil empresas no país, o mercado de Segurança Eletrônica cresce em média 8% ao ano, sendo 10% registrado em 2019, de acordo com levantamento da Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança). Todavia, o setor possui uma demanda reprimida, tanto na segurança pública e privada, por soluções que utilizam inteligência artificial, sensores, Internet das Coisas (IoT) para ajudar a evitar ou solucionar ocorrências sem o uso de armas letais - que ficam restritas às autoridades policiais ou empresas de vigilância autorizadas.

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Com a crise da Covid-19, o setor de segurança eletrônica ganhou ainda mais visibilidade e as demandas cresceram. E deve manter posição de destaque quando a pandemia acabar. A opinião é de Edson Pacheco, coordenador do Comitê de Startups da Abese que, juntamente com a Cipa Fiera Milano, realiza a 23ª Exposec - Feira Internacional de Segurança.

Para Pacheco, todo momento de crise é catalisador para novas soluções. "A Abese tem apostado nas startups como dinamizadoras de experimentos de sucesso no segmento da segurança eletrônica. Tanto que há três anos criamos a Ilha das Startups na Exposec e desde então temos apresentado ao público da feira soluções práticas e de baixo custo para o segmento".

Muitas dessas soluções já estão sendo utilizadas durante o período de isolamento social. A vigilância com o uso de drones, as vídeoconferências, que eram subutilizadas; tem ainda a colect spot, que é uma caixa de entrega instalada em estabelecimentos comerciais de áreas de difícil acesso, onde o correio pode deixar uma correspondência ou encomenda para a pessoa pegar depois. São alguns dos exemplos de recursos que deverão permanecer daqui para frente.

O próprio Pacheco é CEO da Tanpo, empresa que surgiu na primeira Ilha das Startups na Exposec, há três anos. "Oferecemos serviços de instalação e manutenção de equipamentos de segurança sob demanda", explica. "Ou seja, a empresa não tem custo de manter profissionais para instalar e manter seus aparelhos e paga somente pelo serviço que contrata conosco".

Drones para vigilância empresarial
Com funcionários em casa, empresas estão usando cada vez mais drones para fazer a vigilância de suas unidades fabris. Para Paulo Ramalho, da Aero Guard, a crise atual acelerou a adoção desses equipamentos. "Como os empresários tiveram que reduzir o efetivo buscam o drone como opção".

A empresa oferece, segundo Ramalho, todo o serviço de monitoramento. "Desde o drone até o acompanhamento dos vídeos podem ser feitos por nós. Também pode ser contratado apenas o monitoramento se a empresa tiver o drone", explica. "Assim poderá operar, gerenciar e receber dados em tempo real de uma frota de drones a partir de uma única central de comando remoto".

Ramalho lembra que também podem ser programadas rondas automáticas para o patrulhamento de grandes áreas. "Acredito que dificilmente iremos voltar ao status anterior depois que esses empreendedores começaram a usar nosso sistema".

Já Beatriz Candido di Paolo, da equipe de Marketing da mywork, diz que "a empresa está trabalhando duro para auxiliar os clientes antigos e novos a lidar com a crise, numa tentativa de diminuir, de alguma forma, o impacto nos negócios". "Estamos estendendo o período de teste do sistema de controle de ponto online da mywork para novos clientes que buscam pela solução e atuamos de maneira muito próxima a clientes antigos para entender as angústias e necessidades de cada um nesse momento".

Como a empresa oferece solução para o departamento pessoal de pequenas e médias empresas resolverem seus problemas com controle de ponto, controle de férias, gestão de documentos, controle de faltas e atrasos, comunicação com contador entre muitas outras dificuldades do dia a dia, o isolamento social se tornou um novo desafio. "Agora, mesmo com a crise, a mywork já conta com muitos clientes que, ao adotarem a política de home office para seus colaboradores, buscaram um serviço prático e seguro para fazer essa transição do trabalho em escritório para o trabalho remoto. Acreditamos que um olhar e um atendimento humanizado e empático é essencial nesse momento, para que todos possam enfrentar a crise juntos", afirma Beatriz.

A especialista lembra ainda que a empresa já traça estratégias para o fim do isolamento social. "Quando a situação melhorar e os negócios voltarem a funcionar normalmente, temos a sensação de que, mesmo com o reaquecimento da economia, ainda será necessário um cuidado mais próximo tanto com os clientes quanto com os modelos de trabalho como um todo", diz. "A mywork continua se mantendo firme quanto ao suporte de alta qualidade durante a crise e nossa intenção é estender esse cuidado para os momentos que virão, principalmente, porque acreditamos que a demanda por um atendimento ágil e próximo será ainda maior entre o mercado após o estado de pandemia em que vivemos agora".

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