Quinta, 28 Novembro 2024

Com o avanço das relações comerciais entre China e Brasil, importações e exportações crescerão em 2020

A Maersk, uma das maiores empresas de logística integrada do mundo, está mais otimista com o Brasil em 2020. “Vemos 2020 como um ano de reconstrução econômica antes que o Brasil realmente comece a crescer novamente em 2021”, diz Gustavo Paschoa, Diretor Comercial da Maersk para a Costa Leste da América do Sul.

Segundo uma das maiores empresas de logística integrada do mundo, a Maersk prevê que as importações e exportações crescerão 4% e 5%, respectivamente, em 2020. Além disso, cresce o otimismo em torno da possibilidade do Brasil e a China aprofundarem os laços comerciais, alimentando mais oportunidades.

O Brasil assinou nove protocolos com o governo chinês no ano passado, incluindo um sobre frutas, envolvendo importações de peras para o Brasil e exportações de melão para a China. Isso inclui protocolos de saúde para a exportação de peras chinesas para o Brasil e outro para a venda de melão brasileiro para a China.

Paschoa explica que as exportações de melão para a China trarão um impacto positivo direto ao nordeste do Brasil: “A região se beneficiará porque os produtores nordestinos há muito tentam aumentar as exportações para a China, mas o consideram um mercado muito competitivo porque o país mais populoso do mundo geralmente compra frutas de países vizinhos do Pacífico Asiático”.

"Permitir o comércio é a principal missão da Maersk e parabenizamos a iniciativa para o desenvolvimento de um acordo comercial mais amplo entre o Brasil e a China, incluindo o fortalecimento e a diversificação da cooperação", acrescenta Paschoa.
Segundo o governo brasileiro a China é o maior consumidor mundial de melão: em 2018, foram consumidas 15.648.000 toneladas. No ano passado, a China importou um total de aproximadamente US $ 7 bilhões em frutas frescas. Agora, Brasília está focada em aumentar o comércio com o país asiático em várias frentes, principalmente soja.

Paschoa reforça que as previsões para 2020 são positivas, mas avalia que só em 2021 a economia realmente começará a crescer novamente.

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