A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) acaba de apresentar ao Governador Estado do Piauí, Wellington Dias, a recomendação de estruturação de um programa estadual de desenvolvimento da energia solar fotovoltaica na região.
A proposta foi apresentada durante evento de lançamento da iniciativa piauiense de Parceria Público-Privada (PPP) de energia solar fotovoltaica, realizado, no dia 13 último, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, com as presenças do presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, e do CEO da associação, Rodrigo Sauaia, além de secretários de estado, empresas do setor e autoridades públicas.
A iniciativa do governo do Piauí prevê a implantação, operação e manutenção de oito miniusinas de energia solar fotovoltaica no estado. O projeto deve viabilizar cerca de R$ 200 milhões em novos investimentos privados na região, proporcionando uma economia da ordem de R$ 7 milhões ao ano nos gastos com energia elétrica do poder público estadual.
A proposta de criação do Programa Piauí Solar, apresentada pela Absolar, recomenda um conjunto de medidas de rápida implementação e com forte impacto positivo, visando acelerar o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica no Piuaí. Dentre as principais medidas, destacam-se: o estabelecimento de metas públicas e privadas de energia solar fotovoltaica; a incorporação da tecnologia junto à habitação popular; a ampliação do acesso a linhas de financiamento para pessoas físicas e jurídicas; a equiparação tributária com incentivos existentes em Minas Gerais; o aprimoramento do licenciamento ambiental; e uma campanha de conscientização quanto aos benefícios e vantagens da implantação de energia solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos.
“O lançamento dessa PPP representa uma iniciativa inovadora e pioneira do governo do Piauí e poderá se tornar uma referência de modelo de contratação para outros estados e municípios brasileiros, bem como para o Governo Federal. Tal medida sinaliza à sociedade piauiense, ao mercado e ao setor que a fonte solar fotovoltaica estará cada vez mais presente na estratégia de desenvolvimento do Estado do Piauí”, comenta o CEO Rodrigo Sauaia.
“O Brasil está 15 anos atrasado em comparação com os países desenvolvidos na área da energia solar fotovoltaica e, portanto, é necessária a estruturação de programas nacionais, estaduais e municipais para o desenvolvimento do setor solar fotovoltaico brasileiro, tanto na geração centralizada quanto na geração distribuída, além de medidas que contemplem o avanço da cadeia produtiva do segmento”, acrescenta o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk.