Segunda, 25 Novembro 2024

Gabriel Lobitsky é diretor de vendas para o Sul da América Latina da Infor

A população mundial crescerá entre 60% e 72% nas cidades em todo o mundo, até 2050, segundo as Nações Unidas – e é nesse cenário de superpopulação e aumento do consumo que as marcas já estão de olho. Claro, que até lá muito terá sido feito em termos de adoção de tecnologias para automação de processos manuais. E os sistemas físicos e virtuais estarão totalmente conectados às fábricas, centros de distribuições para que os gargalos que impactam hoje a cadeia de suprimento global – como a falta de informações – não façam mais parte do dia-a-dia das empresas e do consumidor.

Não é novidade que a área de Supply Chain é constantemente afetada por imprevistos, como: instabilidades políticas e econômicas, desastres naturais, burocracias em portos, transportes rodoviários e aeroportos, que impactam, inclusive, a força de trabalho. Imagine que em 2010, quando o vulcão Eyjafjallajökull, da Islândia, entrou em erupção, mais de 20 países da Europa fecharam seus espaços aéreos e a área de supply chain ficou em risco. A Lenovo foi uma das empresas que percebeu a necessidade de ter uma visão ampla dos seus processos de supply chain e passou a investir em tecnologias para isso.

Na outra ponta do consumo, está a Nike. A companhia já está de olho no aumento do consumo e tem focado em melhorias na área de supply chain. Por entender que uma cadeia de suprimentos ágil e centrada em atender as demandas do consumidor e do mercado é uma forma estratégica de alavancar a receita, durante a CSCMP Annual Conference, Jason Trusley, head of global operations strategy and innovation da Nike falou sobre a importância desse setor para a companhia, e dos planos de aumentar a receita de US$ 30 bilhões para US$ 50 bilhões até 2020.

Como a tecnologia pode ajudar?

Imagine a seguinte situação: uma empresa compra da China, e mudanças políticas e processos burocráticos de liberação das mercadorias no destino final fazem o material chegar com alguns meses de atraso no CD, em um período de alta demanda – como uma Black Friday, o que acarreta na falta de capacidade do centro de distribuição. O ‘se vira nos 30’ começa e toda a cadeia é impactada. Até você, consumidor final, que está lendo este texto, percebeu que pode ter sido vítima da falta de visibilidade e de investimentos em supply chain, pois sua compra do varejista chinês está há dois meses atrasada e ainda não tem previsão de entrega. E, para os negócios, esse impacto resulta em custos mais elevados, menos produtividade e consequentemente, mais investimento em mão de obra.

A integração dos dados, nuvem e Internet das Coisas pode oferecer uma visão macro do supply chain e resolver muitos problemas da nossa suposta empresa. E, a partir da integração de todos os dados - do financeiro ao logístico – as informações disponíveis em tempo real e em qualquer dispositivo beneficiam os negócios e seus stakeholders, e o aumento da produtividade surge como um dos bônus da tecnologia, num cenário em que a maioria das companhias precisam dedicar times para conseguir acompanhar a quantidade de processos, entre elas: acompanhamento do embarque, trânsito, chegada, e liberação fiscal – seja aduaneira ou em postos fiscais de todo o Brasil.

E, no mundo em que a tecnologia da informação já pode informar ao consumidor, por meio dos seus dispositivos móveis, detalhes dos seus pedidos; e que a Internet das Coisas, totalmente conectada ao produto, também monitora e oferece informações precisas - inclusive notícias e detalhes sobre mudanças climáticas - o assunto falta de visibilidade das cadeias globais parece algo incomum. No entanto, essa ainda é a realidade de muitas empresas que precisam lidar com o processo manual em planilhas, EDI, invoices, e-mails, informações financeiras em diferentes canais e sistemas de comunicação que não estão integrados.

A revolução da nuvem tem sido a principal estrutura para suportar processos tão complexos da cadeia global, porque ela permite unificar plataformas distintas em um único canal, e não apenas a disponibilidade, mas a qualidade das informações determinam a forma como a sua organização responderá, rapidamente, aos imprevistos e será proativa na tomada de decisões. Por isso, essas mudanças precisam acontecer já.

Se quiser saber mais sobre as tecnologias de Global Supply Chain, os benefícios que a visibilidade traz e como a Infor pode ajudar a sua empresa, clique em http://www.infor.com/gtnexus/

 

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