Quarta, 27 Novembro 2024

Danny Braz é engenheiro civil, consultor internacional com foco em construções verdes e diretor geral da empresa Regatec

O setor de construção civil sofreu muito com a crise dos últimos anos. Mas, felizmente, desde o final de 2018, nota-se uma retomada na confiança, o que já representa um crescimento nas vendas de imóveis. As perspectivas voltaram a ser otimistas.

Com o PIB previsto para avançar 2,5% em 2019, o setor de construção estima crescer até 2%, como apontam dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Sindicato da Indústria de Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). Muito disso se deve à esperança da população no novo governo e à expectativa de estabilidade política e econômica.

Contudo, assim como vários mercados, o setor imobiliário também passa por transformações importantes. A busca pelo acesso em vez da posse tem feito com que algumas construtoras passassem a construir condomínios não com a intenção de vender os apartamentos, mas sim de alugá-los. Uma grande mudança de paradigma para o modelo de negócio.

Outra vertente de mudança é a de imóveis cada vez menores. Com menos filhos, a necessidade de espaço diminui, fazendo com que a localização se torne muito mais importante do que o espaço. Nesse sentido, imóveis modulares, onde um quarto se transforma em sala em questão de segundos, registram franca expansão.

Mais conscientes, as famílias não abrem mão de imóveis mais sustentáveis. Condomínios com sistemas de reuso de água, irrigação inteligente das áreas verdes e painéis solares para produção de energia limpa são cada vez mais procurados.

Construções com fachadas verdes e amplos jardins que proporcionem momentos de relaxamento e bem estar estão no topo das prioridades de quem busca um imóvel com apelo ambiental. Além de mais conforto térmico, redução da poluição sonora, visual e do ar, moradores de várias cidades do país já começam a se beneficiar de iniciativas como o IPTU Verde, que faz uma redução gradativa no imposto de acordo o nível de sustentabilidade do imóvel.

Além de economia nas contas de energia, água e IPTU, outra grande vantagem desses investimentos sustentáveis é a valorização do imóvel. Pesquisas mostram que casas e apartamentos com práticas mais sustentáveis chegam a valer até 30% mais.

Construtoras que se atentarem a todas essas tendências certamente verão uma rápida recuperação em seus mercados. Entender as demandas, necessidades e preferências dos clientes será sempre o melhor antídoto contra qualquer crise.

 

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