Ricardo Gobbo, co-fundador da IOUU
As pessoas pensam em inteligência artificial com o conceito arquetípico da ficção científica como o Jarvis, do Homem de Ferro, o clássico Exterminador do Futuro, ou até mesmo o conhecido Watson, da IBM entre outros exemplos. Mas, ela está presente e sendo utilizada no mais diversos setores de nossas vidas.
Um deles é o mundo das finanças que vem evoluindo rapidamente. Empresas financeiras, consultores e startups - que vão desde grandes nomes de Wall Street como Morgan Stanley - estão descobrindo novas maneiras de pagar, emprestar, investir e conduzir quase todo tipo de transação financeira. E o ritmo dessa inovação não está desacelerando, ao contrário, ele está aumentando cada vez mais.
A inteligência artificial está redefinindo a indústria financeira tradicional. Nos últimos anos, houveram muitas mudanças quanto aos avanços tecnológicos e a quantidade de dados disponíveis, tanto públicos quanto privados, que as empresas passaram a ter (muito conhecido como Big Data na atualidade).
A partir de então passou a ser necessário novas técnicas e formas de analisar esses dados e extrair informações relevantes. Desse modo, diversas técnicas de inteligência artificial começaram a ser aplicadas.
Desde a revolução industrial existe a apreensão da substituição de postos de trabalho por máquinas, mas esse receio persiste apenas no inconsciente da população. A IA não irá suplantar os seres humanos, e sim tornar os trabalhos ainda mais eficientes e produtivos. Como sempre ocorre na evolução, as profissões devem ser adaptadas às novas necessidades que forem surgindo. É um mundo em transformação.
Na IOUU estamos aplicando diversas técnicas de inteligência artificial para melhorar diversas áreas. Desde o cadastro do usuário que já é feito com um chatbot (utilizando natural language processing) para melhorar a experiência, o processo de análise de crédito de uma empresa (usando Machine Learning), e indicações para investimentos baseadas no perfil de cada um.
As empresas que não se adaptarem a essas novas realidades perderão com certeza mercado e deixarão de fazer parte dessa revolução tecnológica.