Quarta, 24 Abril 2024

Denis Luna é empresário, treinador de empresários e sócio da ActionCOACH São Paulo

O Brasil vive mais um momento de tensão política. O período eleitoral, na maioria dos países, já é considerado uma época complicada. Mudanças de administração geram inseguranças, muitas vezes infundadas, mas por vezes justificáveis. No caso do Brasil, que já vem enfrentando instabilidades, o medo é compreensível e isso afeta ainda mais o país, em um ciclo vicioso de receios e inações de quem mais movimenta a econômica, o empresariado.

Justamente por isso, a despeito das eleições, é preciso que empresários de todo o país tenham planos para blindar suas empresas para o período de incerteza, e se foquem na continuidade dos negócios. A verdade é que problemas econômicos não são novidade, e o Brasil sempre os superou, e continuará superando. Parte disso se deve justamente aos empresários que quebram o ciclo de inação e de forma planejada e segura lidam com qualquer crise, e não simplesmente a temem.

A situação política tende a tomar destaque na mídia e na mente dos cidadãos, mas na maioria das vezes ela nem mesmo é a culpada por uma queda de vendas. Na maior parte das vezes as eleições não apresentam se quer uma ameaça, independente de qualquer vencedor. O problema é que é mais fácil culpar a tensão política, do que prestar atenção na própria empresa, estar bem planejado e pronto a se esforçar para consertar problemas sistêmicos de épocas muito anteriores ao ano eleitoral.

Um exemplo claro é que na época das “vacas gordas” as empresas tendem a não dar a devida importância à prospecção ativa de clientes. Nessa época onde as pessoas estão mais tranquilas, elas costumam vir às empresas, e isso gera uma falsa segurança de que não há necessidade de ativamente buscar novos clientes. É somente quando a situação aperta que as empresas voltam a buscar clientes, porém, o timming de iniciar relacionamentos já passou, e a prospecção se torna mais difícil.

Ao invés de aproveitar o bom tempo para ter contatos devidamente próximos e relacionados com a empresa, para enfrentar o tempo de dificuldade, os gestores costumam relaxar. Parte do problema é justamente essa falta de visão planejada a longo prazo, que precisa começar imediatamente a tomar conta dos empresários. Se pararmos para refletir, é justamente no momento em que as coisas vão bem que as empresas deveriam atuar mais fortemente na busca por clientes.

Dessa maneira, cria-se mais condições de se sustentar e um plano financeiro para segurar em épocas de baixa. Aquela famosa sensação de “nadar e não sair do lugar” pode surgir, enquanto se investe esse saldo de emergência na empresa, mas muitas vezes não sair do lugar é o necessário para não ir para trás ou afundar de vez, se mantendo até que novas oportunidades surjam.

Claro que esses são apenas dois pontos de atenção e ação para lidar com o período eleitoral, existem muitos outros movimentos possíveis, inclusive coisas que parecem intimidadoras, como investimento em capacitações novas, novos produtos, estudo, e até mesmo um auxílio na gestão empresarial. Essas ações podem ajudar a melhor direcionar a empresa para fazer mais com menos inclusive superar a crise de maneira mais competitiva.

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