Domingo, 19 Mai 2024

Duas ações paralelas prometem ampliar as exportações dos fornecedores brasileiros do setor de petróleo e gás. Ontem, a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) celebrou convênio com a Associação de Promoção à Exportação (Apex) que visa elevar em 30% este ano o volume de vendas externas de bens e serviços registrado em 2005, quando foram embarcados US$ 93 milhões.

Para 2008, a meta é atingir 35% de crescimento na comparação com o mesmo ano. Além de missões empresariais ao exterior, as duas entidades trabalharão em parceria com a Petrobras de forma a otimizar a compra de suprimentos nacionais para as unidades da estatal na América do Sul e suas sócias. Em 2005, as unidades sul-americanas da Petrobras compraram US$ 1,5 bilhão fora dos países em que estão sediadas. O Brasil representou menos de 10% — os números de 2006 não foram fechados ainda.

A Petrobras tem buscado elevar o conteúdo nacional de suas compras pelas subsidiárias sul-americanas. Além de convidar empresas brasileiras para participar de licitações, tem firmado acordos bilaterais com petrolíferas locais para cooperação na área de suprimentos. O primeiro foi fechado com a venezuelana PDVSA. Amanhã e sexta-feira, representantes das empresas se reunirão no Rio para discutir mecanismos de inclusão de fornecedores brasileiros no cadastro da PDVSA. A escolha para iniciar pela Venezuela deve-se ao tamanho do seu mercado.

Segundo Claudio Raeder, da área internacional corporativa da Petrobras, para cada 10 mil barris de óleo produzidos em terra geram-se US$ 50 milhões em compras de bens e serviços. “Como a Venezuela é um país de 3 milhões de barris diários e com indústria pouco desenvolvida, dá para imaginar uma escala de compra no país que atinja a casa dos bilhões de dólares”, estima. Além disso, o Brasil tem maior margem de negociações com a Venezuela que outros países vizinhos, pois a venezuelana é parceira da Petrobras em uma refinaria em Pernambuco. Como a PDVSA foi beneficiada com isenção tributária no projeto, a preferência por fornecedores brasileiros nas atividades na Venezuela seria uma contrapartida. Futuramente, a idéia é firmar contratos com petrolíferas na África e Estados Unidos.

Já o convênio entre Onip e Apex prevê que esta última poderá arcar com até 50% dos custos de infra-estrutura para a participação de empresas brasileiras em feiras internacionais. “Será uma grande oportunidade de negócios. No dia 30 de abril, estaremos levando 15 empresas para a OTC”, disse Bruno Musso, superintendente da Onip e integrante do comitê do projeto com a Apex — a OTC é a mais importante feira de petróleo e gás realizada anualmente nos EUA. Serão também implementados programas de capacitação de empresas e feitas missões a países estratégicos, como EUA, Angola e Venezuela. Para associar-se ao projeto, não há custos, mas as despesas nas missões, bem como a logística para exportação dos produtos, ficarão por conta dos interessados. Hoje, já existem 60 empresas cadastradas.

Fonte: DCI - 07 FEV 07

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