Domingo, 19 Mai 2024
A Petrobras dará início à construção, no próximo dia 27, do pólo petroquímico em Suape, formado por uma fábrica de ácido tereftálico purificado (PTA) e outra de fios de poliéster (POY). Os dois investimentos somam US$ 950 milhões e serão feitos em parceria entre a Petroquisa, subsidiária da Petrobras, e a Companhia Têxtil Integrada de Pernambuco (Citepe).

A confirmação da data foi repassada ontem pelo diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, ao secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Fernando Bezerra Coelho, que esteve na Petrobras. “Dia 27, Paulo Roberto Costa e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, estarão em Pernambuco para o início das obras”, afirmou Bezerra Coelho após o encontro.

As duas fábricas são importantes para Pernambuco por serem investimentos grandiosos e formarem um pólo têxtil. A produção têxtil é altamente intensiva em mão-de-obra (contrata muitas pessoas), mas enfrenta dificuldades de competir no Brasil por causa de empresas com baixo desenvolvimento tecnológico e pela concorrência com a produção asiática, especialmente da China. A Citepe pretende, inclusive, incentivar a instalação de quatro unidades de produção têxtil que usará a matéria-prima de Suape para produzir confecções. Cada unidade representaria um investimento de US$ 50 milhões, com a geração de quatro mil empregos.

A vinda da equipe da Petrobras também marcará a assinatura do contrato de tecnologia da planta de PTA e a doação do terreno de 210 hectares para a refinaria Abreu e Lima. O terreno pertence à Usina Salgado, em Ipojuca, e será desapropriado num acordo com os proprietários. A usina é devedora de ICMS e abaterá parte de sua dívida com a operação, além de receber outros terrenos de Suape para plantar cana-de-açúcar.

Ainda durante a visita, um memorando de entendimentos deverá ser assinado entre Pernambuco e a Petrobras. “São os compromissos para os próximos 12 a 24 meses”, afirmou o gerente de projeto da refinaria, Ricardo Barreto. Nesse memorando já deve prever a antecipação de recursos para investimentos em infra-estrutura, com base nas futuras tarifas portuárias que serão pagas pela refinaria. Até dezembro, a Petrobras deverá assinar um contrato com Suape sobre o pagamento de tarifas portuárias.

Ontem, a Petrobras entregou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da refinaria Abreu e Lima à Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH). São 12 volumes de documentos, com uma média de 150 páginas cada um. Agora, a CPRH vai fazer uma pré-análise do material para saber se ele foi feito de acordo com o termo de referência (uma espécie de guia de como o estudo deve ser conduzido). Em seguida, o material será analisado por uma equipe do órgão, que deve envolver profissionais como advogado, sociólogo, biólogo, engenheiro químicos, entre outros. “É um estudo substancioso, aprofundado. Se for necessário, vamos solicitar técnicos de outros órgãos para esta equipe”, afirmou o presidente da CPRH, Hélio Gurgel.

Fonte: Jornal do Commercio - 07 FEV 07

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