Domingo, 19 Mai 2024

Agora que já existe um contrato garantindo a implantação do Estaleiro Atlântico Sul no Porto de Suape, as atenções se voltam para o processo de formação da mão-de-obra. Os empregos do estaleiro começarão pelos profissionais da construção civil. Nos próximos dias, as empresas que estão à frente do empreendimento deverão alocar os primeiros funcionários para o início da terraplenagem. Segundo a previsão da empresa, apenas no segundo semestre se atingirá o pico de construção da obra, totalizando 2.000 posições na construção (veja arte abaixo). Mas já há cursos de formação para os futuros empregos da construção naval, inclusive para nível superior.

“Na semana que vem vamos falar com a Camargo Corrêa e com a Queiroz Galvão, que ficarão responsáveis pela construção da obra. Eles é que vão contratar o pessoal neste início”, afirmou o diretor do Atlântico Sul Edilson Rocha Dias. Ele era engenheiro da Camargo Corrêa, mas agora ficará responsável pela obra em Suape. Nos próximos dias, o estaleiro deverá alugar um imóvel para fixar a sua sede, que deverá ser em Boa Viagem.

Segundo Dias, o início da obra não demandará muitos profissionais. “Serão mais operários de construção civil, que ficarão responsáveis pela terraplanagem, rebaixamento do dique seco e estaquiamento. No primeiro momento, não tem grande volume de emprego, devem ser no máximo 150 pessoas, já que se usará mais máquinas.” Porém, no segundo semestre, mais oportunidades serão geradas. “Com dez meses de obras vamos chegar no pico, com 2.000 pessoas na construção.”

A empresa já contratou um diretor de recursos humanos que ficará responsável por mapear os profissionais que serão necessários. Inicialmente, a parte gerencial será pequena, com cerca de 15 profissionais.

Maria Auxiliadora de Souza, diretora da CUT-PE e integrante do Sindicato dos Metalúrgicos, espera que o novo empreendimento melhore a oferta de trabalho neste setor. “Como é uma obra estruturadora, vai gerar 5.000 vagas no estaleiro, mas no entorno dele vai existir outras oportunidades”, lembra, citando a Máquinas Piratininga, que está investindo para ser fornecedora do estaleiro. A UPE já tem a primeira turma de pós-graduação em engenharia naval, em parceria com a USP. A turma tem 28 alunos e começou a ter aulas em dezembro passado. “São professores que vem de São Paulo e que dão aulas com nossos professores sobre construção e manutenção naval”, explicou o reitor da UPE, Carlos Calado.

Fonte: Jornal do Commercio - 02 FEV07

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