SÃO PAULO – O Fórum Econômico Mundial encerrou ontem sua reunião anual em Davos, na Suíça, com a promessa de seus mais de 2.400 participantes de utilizar seus cargos e sua influência para converter em ações as discussões sobre assuntos tão amplos como o comércio mundial ou as mudanças climáticas.
Em vez do brilho de Hollywood, o Fórum Econômico retomou suas raízes de uma instância de debate global, com 24 líderes mundiais, mais de 800 executivos e uma dezena de ativistas e acadêmicos, reunidos para discutir uma gama de assuntos desde o impacto das mudanças climáticas na economia mundial até o conflito entre israelenses e palestinos.
“Estamos no epicentro dos compromissos mundiais. Não seria justo que os compromissos desses dias se desmanchem no ar”, disse o presidente e diretor-executivo da Coca-cola, Neville Isdell, que também faz parte do comitê organizador do Fórum.
Os cinco dias de um brainstorming político e econômico tiveram menos glamour neste ano – estrelas como Brad Pitt, Angelina Jolie ou Sharon Stone não roubaram os holofotes, como nas edições passadas.
Os atores de maior impacto vieram do Oriente Médio, a exemplo da ministra israelense Tzipi Livni, e do presidente palestino Mahmoud Abbas, que fizeram discursos em favor de um acordo de paz.
Fonte: Jornal do Commercio - 29 JAN 07