Quinta, 06 Fevereiro 2025

BRASÍLIA – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) promoveu cortes entre meio e um ponto percentual nos spreads básicos para financiamentos destinados aos setores de geração, transmissão e distribuição de energia, produção e distribuição de gás, ferrovias, portos, aeroportos, rodovias, saneamento e transportes urbanos. A medida, incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), reduzirá o custo dos empréstimos concedidos pelo banco nessas áreas. Segundo o presidente da instituição, Demian Fiocca, o BNDES tem hoje na carteira R$ 90 bilhões em projetos de infra-estrutura. Destes, R$ 79 bilhões se enquadram nas novas regras. “Queremos acelerar os investimentos em infra-estrutura”, declarou Fiocca.

O spread básico é um dos três componentes do custo total cobrado pelo BNDES em seus empréstimos, que também inclui a TJLP e o spread de risco, destinado a cobrir perdas com inadimplência. Dos três, a TJLP, hoje em 6,5% ao ano, é a mais pesada. Já o spread de risco vai de 0,8% a 1,8% ao ano. A partir de agora, projetos na área de infra-estrutura pagarão entre zero (para investimentos no setor de ferrovias) e 2% ao ano (nos investimentos destinados a concessões rodoviárias e distribuição de energia elétrica) a título de spread básico. Os demais componentes não foram alterados.

Para projetos dedicados à construção de hidrelétricas, haverá estímulos extras. Os prazos de pagamento dos empréstimos foram elevados para até 20 anos, dependendo do porte do empreendimento. É a segunda vez que o banco reduz spreads básicos desde 2005, quando decidiu dar tratamento diferenciado a investimentos considerados prioritários.

Fonte: Jornal do Commercio - 23 JAN 07

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