Segunda, 06 Mai 2024

A quantidade de operações de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) cresceu 30% em 2006 na comparação com o ano anterior. Foram 49.047 operações, que somaram R$ 8,107 bilhões. Na avaliação do banco, os dados dos desembolsos em dezembro e janeiro indicam uma retomada de investimentos das empresas de menor porte.

Segundo o superintendente de operações indiretas do banco, Cláudio Bernardo, as informações iniciais deste mês confirmam a tendência, mais forte, por exemplo, nas empresas dos setores de comércio e serviços. Ele reconhece que o avanço da massa salarial e da demanda interna no País no ano passado influenciam os projetos dos dois segmentos econômicos, mais voltados para o público interno, e deverão estimular as atividades também em 2007.

O banco, um importante financiador do setor industrial no País, também está emprestando para empresas de menor porte - com faturamento anual até R$ 60 milhões. As estatísticas relativas às micro, pequenas e médias empresas mostram que, em 2006, a quantidade de operações para os segmentos de alojamento e alimentação cresceu 161,64%, atividades imobiliárias e prestação de serviços a empresas 90,46%, comércio e reparação 121,31%, saúde e serviço social 99,64%.

Uma das estratégias é “dar o máximo de acesso possível” de financiamento às empresas de menor porte. Um dos principais veículos para a expansão de empresas atendidas é o cartão de crédito do BNDES, com bandeiras Visa e Mastercard.

GARANTIA DO PRÓPRIO BEM

O cartão BNDES permite acesso a um portal de internet que apresenta fornecedores de produtos para a contratação por parte das empresas. O financiamento pode ser pago em até 36 meses, com parcelas fixas e juros de 1,07% ao mês. Bernardo conta que algumas das vantagens do cartão são a praticidade, o limite de crédito pré-aprovado, o ambiente de negócios via internet e a concretização virtual dos negócios.

“Uma das vantagens deste cartão é que ele não exige garantias reais”, disse Demian Fiocca, presidente do banco, numa apresentação sobre o cartão. A garantia é o próprio bem comprado. No caso de inadimplência, o banco toma o bem. “Isso elimina um dos maiores gargalos do crédito para os pequenos.” Cerca de 92 mil cartões foram emitidos, sendo 80% para microempresários.

O superintendente Cláudio Bernardo estima que o valor financiado pelo cartão ano passado, de R$ 225 milhões, deverá ser pelo menos duplicado este ano. Por isso, reconhece que este é um dos vetores do crescimento no financiamento para as micro, pequenas e médias empresas.

Além de equipamentos, desde o fim do ano passado permite também a compra de insumos, inicialmente para as cadeias têxtil e de couro e calçados. Outras cadeias produtivas deverão passar a ser atendidas pelo cartão, como móveis, petroquímica de menor porte e metalomecânica.

Fonte: O Estado de S.Paulo - 22 JAN 07

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