Quinta, 02 Mai 2024

A multinacional Bunge pretende dar a ordem de serviço, no início de fevereiro, para as obras do moinho que será construído no Complexo Industrial e Portuário de Suape – onde já mantém uma unidade de produção de margarinas. A informação é do secretário de Desenvolvimento do Estado, Fernando Bezerra Coelho. De acordo com o secretário, o presidente da Bunge Alimentos no Brasil, Sérgio Waldrich, quer visitar o Estado e provavelmente deverá vir para a assinatura da ordem de serviço.

O secretário ressaltou a importância do moinho também como fonte de geração de novos recursos para Suape reinvestir na sua infra-estrutura. Entre receitas de taxas portuárias e arrendamentos, o moinho deve gerar de R$ 4 milhões a R$ 5 milhões por ano.

Com a ordem de serviço, a multinacional poderá dar início às obras de construção do moinho. No dia 28 de dezembro de 2006, a multinacional assinou o contrato de arrendamento de uma área de 15 hectares, onde ficará o moinho (em substituição ao estabelecimento que fica no Porto do Recife). A expectativa é que a produção da Bunge em Suape comece em 2009. O investimento é de US$ 60 milhões.

O secretário Fernando Bezerra adiantou também que haverá reunião com a Camargo Corrêa na próxima sexta-feira para discutir um cronograma e as necessidades mínimas para o estaleiro Atlântico Sul. No início da próxima semana, Bezerra se encontrará com representantes da Mossi & Ghisolfi (M&G) e com o presidente da Citene, Pedro Cerri, para tratar do pólo de poliéster.

De acordo com Bezerra, Pernambuco também pode se tornar um pólo avícola e de celulose. “Pernambuco poderá ter uma avicultura exportadora. Não conseguimos isso porque a ração é cara”. O acesso ao insumo ainda encontra barreiras. O secretário explica que a hidrovia do São Francisco permitirá baratear esses insumos para o Estado. A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) está fazendo estudos sobre a hidrovia e a Petrobras também está envolvida no desenvolvimento da modelagem.

A Codevasf também está realizando estudo para implantação do Pólo Florestal do Araripe (na Chapada do Araripe). “Pernambuco quer ser um pólo produtor de celulose e papel. Dentro de quatro anos, queremos ter uma produção maior que a Bahia Sul”, ressaltou Bezerra. A Bahia Sul Celulose é uma empresa sediada na Bahia e controlada pela Companhia Suzano de Papel e Celulose. O diagnóstico fica pronto no final de fevereiro. “Precisamos identificar 150 mil hectares de área degradada na Chapada. A Embrapa está ajudando na identificação”, acrescentou.

O governo do Estado também pretende estabelecer uma parceria público-privada (PPP) com trades japonesas para exportar álcool por Suape até o Japão. A idéia é escoar posteriormente o álcool produzido no Alto Sertão.

Fonte: Jornal do Commercio - 11 JAN 07

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