Terça, 26 Agosto 2025

Desde as cinco horas da manhã desta sexta-feira (10/4), os principais portos do norte do Brasil, administrados pela Cia de docas do Pará (CDP), paralisaram suas atividades como forma de pressionar e sensibilizar o Dest- departamento de coordenação e governança das empresas estatais para as inúmeras demandas apresentadas pelos empregados de docas e que não tem sido atendidas pelo governo federal.

Dentre as principais demandas estão a demora no fechamento do acordo coletivo de 2014/15; a supressão de direitos trabalhistas já consolidados nos acordos anteriores e assegurados pela súmula 277 do TST; desmandos na Cdp por conta de inconsistências nos pagamentos salariais retroativos ao ano de 2010, conquistados em dissidio e ratificados pelo TST; não pagamento do enquadramento ao nível médio dos guardas portuários, já reconhecidos pelo próprio jurídico da Cdp e reconhecido pela justiça e CBO; nomeação dos concursados aprovados no concurso de 2012; não acatamento ao plano de empregos e salários, onde agora após a adesão a Cdp quer demitir empregados; supressão de postos de trabalho; contra a terceirização das atividades fins; denuncias de obras inacabadas e onerosas; melhor tratamento do setor de RH para com seus empregados e não cumprimento de acordos com os sindicatos e respeito aos prazos estabelecidos para esses acordos.

A principio a paralisação se estenderá até as 19h00min, estando parados os portos de Belém, Outeiro, Miramar (região metropolitana de Belém); Vila do Conde (Barcarena) e porto de Santarém.

Todos os operadores portuários e empresas que atuam nesses portos cancelaram suas atividades por falta de mão de obra, transporte e cargas para movimentar, sendo que os Sindicatos usaram de todos tramites legais para a deflagração do movimento, tudo devidamente protocolado e em tempo hábil junto à diretoria da Cdp, portanto, tudo de acordo com o que a lei de greve estabelece. A informação é Cileno Borges.

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