Com o argumento de que cada ano de estudo representa 10% de aumento da produtividade do trabalhador, o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte, ressaltou, para prefeitos e gestores municipais de todo o Estado, a importância de investimentos em educação. "A educação é fator crítico para a competitividade industrial", afirmou o empresário em palestra nesta quarta-feira (12/02), no 12º Congresso Catarinense de Municípios, realizado em Florianópolis.
Côrte afirmou que "47% dos trabalhadores da indústria têm um nível de escolaridade insuficiente para as demandas do setor industrial". Para o presidente da FIESC, "a falta de escolaridade se reflete na baixa produtividade". O empresário destacou que 70% das indústrias apontam a falta da qualificação dos trabalhadores como um dos problemas para o setor.
Foi a partir dessa constatação que a entidade lançou o Movimento A Indústria Pela Educação. "Estamos enfrentando e decididos a superar [os problemas da educação brasileira], num grande esforço entre o setor privado e o setor público, no qual incluímos as prefeituras e o governo do Estado", destacou o presidente da FIESC. "Há um consenso no mundo que a educação precede o desenvolvimento econômico. Os municípios, estados e países que investem em educação têm desenvolvimento maior, mais qualificado, do que aqueles que aguardam o crescimento econômico para depois investir em educação", disse.