O diagnóstico será dividido em duas etapas. A primeira consiste em uma análise externa que avaliará as condições das 150 árvores e indícios de que possam oferecer riscos para a população. Este procedimento será realizado em aproximadamente uma semana e terá a participação de pesquisadores do Laboratório de Árvores, Madeiras e Móveis (LAMM), do IPT.
A segunda etapa será uma avaliação do interior das árvores, em busca de deteriorações com o auxílio de equipamentos como o tomógrafo e o penetrógrafo, que pode detectar a ausência de materiais e tecidos internos. “Com o trabalho em Porto Alegre podemos aprimorar nossa análise a partir de novas situações encontradas”, afirma o pesquisador Vinicius Felix Pacheco, do IPT.
Depois de concluídas as análises, no começo de março, um relatório será elaborado com sugestões de melhorias que vão desde o manejo de determinada espécie a até mesmo cuidados com insetos como os xilófagos (cupins), determinando ainda a relevância deste organismo na deterioração da árvore. Técnicos do instituto aplicarão um curso de treinamento e análise de risco de quedas de árvores para os profissionais da Prefeitura.
Em 2011, o IPT fez trabalho semelhante em São Paulo, nos Jardins, e constatou que 90% das árvores apresentavam problemas.
A defesa das árvores da capital gaúcha é forte entre a população, como o vídeo a seguir mostra: