Assessor do ministro do Trabalho, Manoel Dias, o servidor Anderson Brito entregou-se à Polícia Federal na noite desta segunda-feira (9), segundo informou nesta terça (10) a assessoria do órgão.
Ele é investigado pela operação Esopo, que apura fraudes em licitações e desvio de recursos públicos, e, desde esta segunda, era considerado foragido pela PF.
Operação
Deflagrada na segunda, a operação da PF mirou, entre outros alvos, integrantes da cúpula do Ministério do Trabalho, pasta com histórico recente de diferentes denúncias de corrupção. Foi a segunda vez em menos de uma semana que a PF cumpriu mandato de busca e apreensão na sede do ministério em Brasília.
No dia da operação, Pereira foi demitido e o servidor Geraldo Riesenbeck, preso pela PF, perdeu o cargo de coordenador de convênios. Também investigado pela polícia, Paulo Pinto, número 2 da pasta, permanece como secretário-executivo.
De acordo com a PF, uma entidade de interesse público fechava contratos para realização de cursos de formação profissional, festivais culturais e perfurações de poços artesianos. Os recursos eram repassados pela União, em sua maioria pelo Ministério do Trabalho, por estados e municípios, mas desviados sem os serviços serem realizados.
Na operação, foram apreendidos R$ 500 mil em espécie, jóias, carros de luxo e até um helicóptero.
Fontes: UOL e G1