Quarta, 15 Janeiro 2025

Inaugurada em 29 de julho de 1940, a Usina Elevatória de Traição comemora, este ano, 71 anos de história. Inicialmente, a Usina, mantida pela Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE), foi construída para aumentar a capacidade de geração de eletricidade da Usina Hidrelétrica Henry Borden, localizada em Cubatão.

Hoje, o principal objetivo da Usina de Traição é canalizar as águas e direcioná-las para a Represa Billings, invertendo o sentido das águas dos rios Tietê e Pinheiros, para serem encaminhadas à Usina Elevatória de Pedreira, ajudando no controle de enchentes. A Usina divide esse canal em dois: o canal Pinheiros Inferior, com 10.083 metros, trecho compreendido entre a confluência com o Tietê (Cebolão) e Traição; e o canal Pinheiros Superior, com 15.461 metros, trecho compreendido entre as usinas elevatórioas de Traição e Pedreira.

A Usina foi batizada com esse nome devido à sua proximidade com o Córrego de Traição. A capacidade de bombeamento da Usina é de 280 metros cúbicos por segundo, elevando as águas em cerca de cinco metros.

Outra importante função de Traição é a questão da retirada do lixo. Segundo informações do gerente de Divisão da Unidade de Produção do Alto Tietê, Humberto do Nascimento Ferreira, só em 2010, a Usina Elevatória de Traição, retirou 2.250 metros cúbicos de lixo, o que equivale a aproximadamente 900 toneladas. “A retirada desse lixo das grades da Usina é que permite o eficiente funcionamento das unidades de bombeamento ali instaladas. Nossa equipe de operação e manutenção de Traição realiza um trabalho de altíssima importância e responsabilidade, pois todos os equipamentos e sistemas devem estar prontos para qualquer momento e, logicamente em situações que podem ser muito críticas por tratar-se do controle de cheias do canal Pinheiros”, frisou.

O mecânico de manutenção, José Marcos Dias dos Santos, 53 anos, é o funcionário mais antigo de Traição, cuja ficha admissional é datada de 2 de maio de 1977. Entrou na empresa pela antiga Light, quando tinha apenas 18 anos, operando maquina de lixo. Em 35 anos de empresa, Dias declarou que tem muito orgulho em fazer parte da história da Usina. “É aqui que passo a maior parte do meu dia, meu segundo lar. Tenho amigos que já se aposentaram outros que mudaram de empresa e ainda os que já faleceram. Gosto muito daqui e, fazer parte desta história é motivo de orgulho pra mim”, comentou.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Emae

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