O aporte da TAM servirá para reforçar o caixa da Trip. O objetivo, segundo analistas ouvidos pela reportagem, é fazer frente à concorrência da Azul, com a compra de mais aviões e com mais fôlego financeiro para suportar as guerras tarifárias.
“O mercado de médio porte está cada vez mais competitivo, e as tarifas promocionais já são uma realidade”, declarou o presidente da Trip, José Mário Caprioli.
Azul e Trip têm suas bases de operação em Campinas e possuem malhas similares.
As duas operam em cidades de médio porte com jatos Embraer e turboélices ATRs.
Em 13 anos, a Trip conquistou 2,8% do mercado. A novata Azul, 3, já detém 8%.
“Este é um negócio muito mais importante para a Trip do que para a TAM”, afirma André Castellini, sócio da consultoria Bain&Co.
“A entrada da TAM chancela o modelo de desenvolvimento no qual a Azul foi pioneira”, diz o diretor de comunicação e marca da Azul, Gianfranco Beting. “Não temos medo de competição, vamos encarar essa briga.”
Fonte: Jornal do Commercio