Sete cidades do Paraná foram atingidas e isoladas por enxurradas e deslizamentos, segundo o boletim divulgado pela Defesa Civil do Estado. São elas: Antonina, Morretes, Guaratuba, Paranguá, Mangueirinha, Honório Serpa e São José dos Pinhais.
Em todo o Estado, mais de 23 mil pessoas foram afetadas pela chuva. 65% delas moram no município de Morretes. Mais de 8.000 pessoas estão desalojadas. Ao menos 2.655 casas foram danificadas.
No Paraná, duas pessoas morreram em um deslizamento em Antonina, no litoral, e uma pessoa está desaparecida em Morretes, na serra do Mar.
Bombeiros e Defesa Civil chegaram a Antonina de barco. Cerca de 440 pessoas do município de 18 mil habitantes deixaram suas casas.
A cidade, que decretou estado de calamidade pública devido aos deslizamentos de terra, alagamentos e enxurradas, ocasionados pelas chuvas dos últimos dias, sofre com problemas no abastecimento de água e energia.
A prefeitura afirmou que não havia mais água mineral nas lojas. A Defesa Civil distribuiu garrafas para a população.
A chuva no Paraná também causou problemas na BR-277 e BR-376, principais rodovias que ligam Curitiba ao litoral do Estado e a Santa Catarina. Elas ficaram totalmente interditadas na sexta e no sábado. Só foram liberadas parcialmente neste domingo.
O governador do Paraná, Beto Richa, colocou o Exército em prontidão para ajudar as áreas que mais sofrem em razão dos estragos causados pelas chuvas.
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) reestabeleceu a energia elétrica na estação de tratamento de água de Morretes na tarde deste domingo.
Já em Santa Catarina, 500 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas desde o dia 10. Cerca de 11 mil deixaram suas casas e 420 permanecem desabrigadas.
O Rio Grande do Sul foi o Estado que registrou mais mortes: sete em São Lourenço do Sul (191 km de Porto Alegre). Ontem, cerca de 350 pessoas continuavam desabrigadas na cidade.
Fonte: Correio do Brasil