Nos anos 80, a indústria representava cerca de 25% do PIB setorial. Na década de 90 teve início um acelerado processo de desindustrialização, que fez essa participação minguar para menos de 15%, cedendo espaço para o setor de serviços. No ano passado, a indústria registrou fatia de 21,8%, contra 72,8% dos serviços e 5,4% da agropecuária. Com a entrada em operação dos grandes empreendimentos como cluster naval, Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e Polo Petroquímico, a estimativa é que a indústria passe a representar um terço da matriz econômica do Estado.
CONSTRUÇÃO
Com os empreendimentos estruturadores em fase de implantação, a construção civil e pesada é a locomotiva do setor industrial. No último trimestre de 2010, o crescimento da atividade chegou a quase 30% e fechou o exercício a uma taxa de 26,1%. É uma expansão faraônica se levado em consideração que o setor no País, que também registra desempenho positivo, cresceu 11,6%.Na avaliação do secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, o crescimento exponencial do setor ainda deve se prolongar por muitos anos. “Ainda temos grandes obras como a montadora da Fiat, anel viário da Região Metropolitana do Recife, Copa de 2014, plataforma logística de Salgueiro, ramal do Agreste e tantas outras. O ritmo não vai desacelerar tão cedo”, aposta.
Fonte: Jornal do Commercio