Quinta, 16 Janeiro 2025

Com o rolo compressor sobre o salário mínimo, com ajuda de cem por cento do PMDB, somos obrigados a reconhecer a derrota na primeira batalha do salário mínimo. Agora, se anuncia, com o mesmo vigor a determinação de manter o reajuste da tabela de Imposto de Renda em 4,5%, quando o correto, sem se considerar a defasagem que se acumula desde 1995, seria pelo menos 6,46%. As políticas adotadas à sombra de Maquiavel podem ter consequências inesperadas. Porque se trata da corrosão e subtração de renda de grandes contingentes da população, composta por formadores de opinião, com excelente formação e sustentáculos da classe média brasileira. A Inconfidência Mineira, que temos Tiradentes como mártir, surgiu a partir de uma reação da população à derrama da Coroa Portuguesa que exigia que se entregasse um quinto do ouro produzido no Brasil.

Vejamos um exemplo: quem ganha R$ 2.250,00 pagaria R$ 11,26, se a tabela do Imposto de Renda estivesse sendo reajustada desde 1995. Mas terá que pagar R$ 101,56, ou seja, 801,95% a mais do que deveria. Todos os meses. Numa verdadeira derrama moderna que transfere para os cofres públicos dinheiro que faz diferença no orçamento familiar e que afetará os humores políticos a curto e médio prazos.

Fonte: Assessoria de Imprensa da UGT

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