O diretor executivo do Grupo, Marcos Hacker Melo, calcula que as vendas podem chegar a 300 máquinas este ano, superando em 40% o resultado de 2010. A Veneza Máquinas vai importar empilhadeiras, escavadeiras e carregadeiras para o mercado nordestino, com preço médio de R$ 400 mil por equipamento. Os clientes poderão utilizar as linhas de crédito disponíveis no mercado para financiar a aquisição das máquinas.
O primeiro lote de 80 máquinas foi importado em janeiro e a previsão é de que o segundo desembarque, dessa vez de 100 equipamentos, aconteça em maio. As máquinas estão chegando pelo Tecon Suape em navios roll on roll off, também usados pelo setor automotivo. A previsão é que os desembarques aconteçam a cada dois meses, dependendo da demanda. O tempo de trânsito da Coreia do Sul até Pernambuco foi estimado em 50 dias, mas o primeiro lote registrou um tempo de 38 dias.
O diretor comercial da Veneza, Luís Carlos Dantas, diz que as empresas de locação de máquinas devem responder por 70% da carteira de encomendas. O restante deve ser vendido para construtoras, prefeituras, Exército e outros. “Nossa estimativa é vender as primeiras 80 máquinas num curto prazo de 90 dias, em função do aquecimento do mercado”, acredita.
“Um diferencial da Veneza será o pós-venda e o atendimento ao cliente. Estamos concluindo a construção de uma central de distribuição de peças com 40 mil itens. Além disso, o cliente terá a sua disposição todo um sistema de manutenção, com assistência técnica, ferramentas, literatura sobre as máquinas e carros de serviços para transportar os equipamentos para a manutenção”, destaca o diretor de suporte ao produto, Samuel Panucci.
Ele afirma que hoje o segmento de máquinas pesadas representa entre 18% e 20% do negócio da Veneza, mas a estimativa é que no prazo de dois anos chegue a uma fatia de 28%. Pernambuco, com canteiros de obras como os da Refinaria Abreu e Lima, PetroquímicaSuape, novos estaleiros e projetos de infraestrutura, incluindo a Copa de 2014, deverá responder por 35% das vendas no Nordeste.
Fonte: Jornal do Commercio