Quinta, 16 Janeiro 2025

A fábrica do grupo argentino Impsa, no Complexo de Suape, vai construir o primeiro parque eólico da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), que será instalado no município baiano de Casa Nova. Orçado em R$ 600 milhões, o contrato é para a fabricação de 120 aerogeradores. Com o novo negócio, a unidade pernambucana passa a contar com uma carteira de encomendas de 800 equipamentos até 2012, somando R$ 3 bilhões.

“Durante um bom tempo esse será o maior parque eólico do Brasil e também é a nossa maior encomenda para um só parque”, destaca o gerente comercial da Impsa Wind, Paulo Ferreira. O executivo conta que a empresa fechou acordo de fornecimento dos aerogeradores para a Chesf antes mesmo de a companhia participar do leilão, realizado pelo governo federal em 2010. “Como entramos com eles desde o início do projeto, conseguimos uma redução de custo da ordem de 14% na implantação do parque e um aumento de 5% na capacidade de geração de energia”, observa.

A fábrica da Impsa em Suape, que conta hoje com 400 funcionários, vai começar a produção dos aerogeradores ainda este ano com prazo para entregar o parque até 31 de dezembro de 2012. “É um, parque gigante. Para se ter uma ideia, cada aerogerador pesa 700 toneladas e tem 141 metros de altura, o equivalente a um prédio de 50 andares”, compara Ferreira.

Para montar o parque não será necessário aumentar o quadro de funcionários da fábrica de Suape. Os novos empregos serão no município de Casa Nova, onde será necessário construir uma unidade para fabricar as torres de concreto para os aerogeradores. “Daqui de Pernambuco vamos fabricar os aerogeradores e enviar as pás para a Bahia”, explica. Atualmente, 50% do fornecimento de pás é feito pela empresa paulista Tecsis e o restante é comprado da canadense LM. As duas companhias estudam a construção de fábricas locais no parque de equipamentos para a geração de energia eólica que está se formando em Suape.

O parque eólico da Chesf na Bahia terá capacidade de geração de 180 MW, o suficiente para abastecer uma cidade com 320 mil residências. “Esse projeto é de grande importância para a Chesf. Não só marca a nossa entrada no setor de energia eólica, como também a força de ser o maior parque do País, um parque que será apenas da Chesf”, destaca José Ailton, diretor de Engenharia da companhia.

Fonte: Jornal do Commercio

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