Sábado, 18 Janeiro 2025

Rio - Dizem que coração de mãe não se engana. Há oito anos, Norma Tedeschi, mãe de uma então modelo de 19 anos, sabia que a troca de olhares entre sua filha e um político carregava um sentimento especial. É o que a dona de casa conta em Paulínia (SP), onde mora com a família.

De um lado, o então deputado federal Michel Temer (PMDB) discursava no churrasco de lançamento da campanha de um colega em Paulínia. Do outro, a bela Marcela, candidata a Miss do município, ouvia com atenção. Ao identificar a loura entre os presentes, Temer ficou vidrado. “Depois do discurso, eles conversaram e trocaram telefones. Só depois de um mês ou dois é que ele ligou”, revelou Norma. Apesar da diferença de idade de 42 anos, o namoro começou ao estilo caipira. “Sempre foi um relacionamento na porta de casa mesmo. Ele vinha aqui na frente e ela ia conversar com ele”, explica.

Depois de seis meses de namoro, os dois se casaram em 2003 na residência do político em São Paulo. Ela tinha 20 anos e ele, 62. Sete anos depois, Temer assumiu como vice-presidente da República. Hoje, “Michelzinho”, de quase dois anos, é o xodó da vovó Norma.

Diante da repercussão que a beleza da filha provocou na posse da presidente Dilma Rousseff, Norma admite que ainda está um pouco incomodada: “A ‘sensação’ da posse era para ser a Dilma. Fico até constrangida em falar sobre esse assunto. E Marcela também está surpresa”.

“Mas a Marcela não quer isso. Até para falar (publicamente) ela tem pensado muito”, explica Norma, que espera que os comentários sobre sua filha terminem logo: “Acho que mais uma semana e isso tudo acaba. Espero, né?”

Sobre Marcela, a mãe garante que toda o falatório em torno dela foi por acaso. “Ela é uma mulher simples. Não ficou se preparando. Foi lá e, apesar de gostar do cabelo solto, fez uma trança. Deu no que deu.”

Dos familiares mais próximos, Norma foi a única que não esteve no momento da posse de Dilma e Temer. . “Eu fiquei cuidando do Michelzinho. Só depois de todo o cerimonial é que fui para uma recepção no Itamaraty para encontrar o pessoal”, contou.

Fonte: O Dia Online

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