Na última segunda-feira, o Itaú Unibanco ampliou suas linhas de financiamento compror e passou atender também a setores como as montadoras, franquias e as empresas que trabalham com frotas. Agora a instituição passa a operar com a linha Compror Floor Plan, específica para as concessionárias adquirirem novos automóveis.
As franquias contam agora com o Compror Franquias, que permite a compra de grande volume de produtos de um único fornecedor com prazo maior para quitação do débito.
Já o Compror Combustível CTF oferece limite de crédito exclusivamente para empresas que operam com frotas de carros, caminhões ou ônibus que utilizam o sistema Controle Total de Frotas (CTF ) . O objetivo é financiar o pagamento de combustível adquirido nos postos Ipiranga e da BR Distribuidora conveniados ao Sistema CTF. Segundo Carlos Maccariello, diretor da área de Empresas do Itaú Unibanco, em nota divulgada a imprensa, as novas modalidades ajudam no crescimento da cadeia produtiva do País.
"O interessante do programa de crédito Compror é que apresenta vantagens para as duas pontas, tanto para os fornecedores, quanto para as empresas compradoras. A linha de crédito movimenta a cadeia produtiva e incrementa a economia como um todo", explica o diretor.
Para o professor de Administração da ESPM, Andreas Corsi, as modalidades vendor e compror são boas opções às empresas que querem juros mais baixos ao contratar financiamentos.
"O vendor e o compror têm juros baixos e IOF também, mesmo sendo novas, são boas opções às empresas", explica Corsi.
O professor, quando questionado se as mudanças no sistema de concessão de crédito pelo Banco Central (BC), afetariam a estabilidade dos bancos, disse que o consumo mais baixo com certeza fará com que todos os setores diminuam as suas projeções para o próximo ano. "As medidas do BC querem evitar o aumento da inflação e mais para frente reduzir a taxa básica de juros. Com esses cortes, aumento de compulsórios e outros fatores farão com que o consumo caia bastante", explica.
O especialista ainda completa que os bancos terão de melhorar suas taxas para atrair mais empresas e por consequência contratar mais linhas de financiamento. "Os bancos vão sofrer com todas essas medidas, pois para conseguir mais adeptos a modalidade, eles terão de melhorar as taxas de juros", diz.
Fonte: DCI