Para o escritório Pinheiro Neto Advogados, 2011 será um ano de muito movimento, mas o crescimento não é a meta principal. Este ano o escritório contratou quase 30 advogados por meio de seu programa de treinamento e formação de mão de obra. No ano que vem é esperado número semelhante. "Nossa preocupação para 2011 é que será um ao bastante intenso e com ritmo forte de trabalho", afirma Antônio Mendes, sócio da banca.
A Ultragaz vê em 2011 a oportunidade de alavancar os negócios. "Temos como desafio no próximo ano crescer em áreas em que ainda não há consumo de gás LP pelos consumidores residenciais, e ao mesmo tempo, aumentar nossa presença no mercado empresarial, onde temos desde pequenos comércios a grandes empresas em nosso portfólio de consumidores", comentou o gerente de Desenvolvimento da Ultragaz, Aurélio Ferreira.
Com investimentos estimados em R$ 800 mil, a Coca-Cola projeta finalizar o ano com bons resultados e prevê um 2011 aquecido. "A Coca-Cola no Brasil tem muitas oportunidades de crescimento e desenvolvimento", explica Mônica Horcades, diretora da empresa. "Estamos otimistas com o novo governo, em especial por saber que será mantida a política social, algo de muito destaque do governo de Lula e de muita importância para o crescimento de nossa empresa."
No segmento de cosméticos e higiene, a Natura ainda não menciona números para 2011, mas afirma que "a perspectiva é muito positiva, uma vez que o mercado está em constante crescimento", segundo Maria Roscoe, diretora regional da empresa.
A expectativa positiva também é presente no setor de autopeças e automóveis, principalmente com relação ao novo governo. "Esperamos que a presidente eleita, Dilma Rousseff, acompanhe o que foi feito no governo do presidente Lula, o que foi muito bom para a companhia. E estamos com a expectativa muito positiva", afirma Laura Formentin, diretora da Hyundai.
Com a proximidade de grandes eventos esportivos mundiais, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, a Odebrecht acredita na continuidade do crescimento. "O Brasil necessita de investimentos em infraestrutura", explica Antônio Carlos de Fria, diretor da empresa.
O setor de hotelaria também mantém otimismo para os próximos anos. "Acompanhamos o crescimento do País. As classes C e D cresceram, viajam mais, consomem mais", explica Antonietta Varlese, gerente para a América Latina da Accor. "Nossos hotéis são mais voltados para negócios, e mesmo nesse ponto o Brasil tem crescido", finaliza.
A Africa, da área de comunicação, também se mostra confiante para os próximos anos. "O novo governo representa uma continuidade do anterior, com políticas que se mostraram eficientes", explica o co-presidente da agência, Sérgio Gordilho.
A alemã Allianz, de seguros, tem como objetivo fechar este ano com crescimento de cerca de 20%. Em 2011, a meta é também crescer acima da média de mercado, e o otimismo é ainda maior com a Copa e as Olimpíadas. "Vamos participar ativamente de todos os projetos e licitações", afirma Arlindo Simões Filho, diretor de Produtos da Allianz.
Ganhador na categoria Logística, Correios deve fechar 2010 com crescimento geral de 14% - na área de encomendas, o aumento é de mais de 25%. O diretor da regional de São Paulo, José Furian Filho, afirma que a empresa vai manter um crescimento da ordem de 8% em número de cartas. "Em 2011, temos espaço para crescer ainda mais, especialmente com o crescimento da economia", afirma.
Fonte: DCI