Domingo, 19 Janeiro 2025

O presidente do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), Gabriel Jorge Ferreira, disse nesta quarta-feira, que o empréstimo concebido ao Grupo Silivo Santos conseguiu evitar a liquidação do Banco PanAmericano ou a intervenção do Banco Central. Para ele, o aporte de R$ 2,5 bilhões, na instituição financeira, reparou problemas contábeis do banco e resguardou a economia nacional.

"É muito importante relembrarmos o efeito perverso que a decretação de intervenção e a liquidação têm. Esse processo tem um componente muito cruel. Gera incerteza no mercado, gera insegurança", disse o presidente.

Ferreira explicou que essa é a primeira vez que o FGC faz uma operação para reparar o equilíbrio contábil de um banco, já que o empréstimo é, na verdade, a antecipação de um compromisso que o FGC teria de cumprir caso o banco quebrasse.

Ferreira disse ainda que a Caixa Econômica Federal, que comprou parte do PanAmericano em 2009, não terá de garantir o pagamento do empréstimo.

O banco estatal é acionista minoritário do PanAmericano e, portanto, não tem obrigação de pagar pelo desequilíbrio contábil da empresa socorrida.

Fonte: SRZD Economia

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