O presidente do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), Gabriel Jorge Ferreira, disse nesta quarta-feira, que o empréstimo concebido ao Grupo Silivo Santos conseguiu evitar a liquidação do Banco PanAmericano ou a intervenção do Banco Central. Para ele, o aporte de R$ 2,5 bilhões, na instituição financeira, reparou problemas contábeis do banco e resguardou a economia nacional.
"É muito importante relembrarmos o efeito perverso que a decretação de intervenção e a liquidação têm. Esse processo tem um componente muito cruel. Gera incerteza no mercado, gera insegurança", disse o presidente.
Ferreira explicou que essa é a primeira vez que o FGC faz uma operação para reparar o equilíbrio contábil de um banco, já que o empréstimo é, na verdade, a antecipação de um compromisso que o FGC teria de cumprir caso o banco quebrasse.
Ferreira disse ainda que a Caixa Econômica Federal, que comprou parte do PanAmericano em 2009, não terá de garantir o pagamento do empréstimo.
O banco estatal é acionista minoritário do PanAmericano e, portanto, não tem obrigação de pagar pelo desequilíbrio contábil da empresa socorrida.
Fonte: SRZD Economia