Para o presidente da Coca-Cola Guararapes, Luis Delfim, a redução dos alfabetos funcionais e uma política baseada na educação são de extrema relevância na continuidade dos projetos sociais do governo.
“É, na verdade, fazer com que os beneficiados do Bolsa Família saiam da política do assistencialismo, ingressem no mercado de trabalho através da capacitação ou do empreendedorismo e também participem da nova realidade econômica pernambucana”, opina Delfim.
Mesma opinião tem o presidente da Pamesa, Marcos Ramos, para quem o grande desafio do governo Dilma é na verdade bastante antigo: educar o povo. Grande parte dos candidatos do Estado tem capacidade apenas para atender às demandas de nível médio. Para se ter ideia, entre 2007 e 2009, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em Pernambuco realizou 21 mil capacitações de nível básico contra apenas 1.600 habilitações técnicas.
A falta de capacitação para cargos de maior exigência tem inclusive obrigado empresários a contratarem estrangeiros e trazerem de volta os brasileiros que estavam no exterior, como os decasséguis que hoje trabalham em Suape.
Fonte: Jornal do Commercio