Segunda, 20 Janeiro 2025

O diagnóstico dos problemas enfrentados pelo Brasil no setor logístico já foi feito pela Confederação Nacional dos Transportes. O Plano CNT de Logística corresponde a um conjunto de propostas de projetos de adequação, construção e recuperação da infraestrutura de transportes. 

Foram priorizadas a intermodalidade, a conexão com os países da América Latina, a acessibilidade aos pontos de exportação da economia brasileira e a integração entre as zonas de produção e de consumo interno. Todas as propostas de projetos têm como objetivo oferecer melhores serviços aos operadores de transporte, aumentar a qualidade do serviço prestado aos usuários, diminuir custos empresariais, bem como a emissão de poluentes.
 
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Fila na estrada: é longa a espera dos caminhoneiros a caminho de Paranaguá
 
O plano é didático: sustenta que a demanda por bens movimenta a cadeia produtiva, que vai desde a obtenção de matéria-prima até o consumo, passando pela produção e comercialização. Nesse contexto, a logística representa o processo de planejamento, operação e controle do fluxo de produtos, por meio do uso intenso de informações, de modo a oferecer a exata quantidade de mercadorias a custos mínimos nos locais e períodos definidos.
 
De acordo com outro estudo, feito pela Coppead/UFRJ, os custos logísticos no Brasil são próximos a 12,6% do PIB, ou R$ 380 bilhões. O item de maior representatividade foi o transporte, com 7,5% do PIB. Nos Estados Unidos, os custos logísticos representam 8,6% do PIB, ou seja, R$ 2,64 trilhões. O custo de transporte representou 5% do custo logístico total.
 
No transporte rodoviário, diz a CNT, “verifica-se grande incidência de casos de rodovias em precárias condições de conservação e funcionalidade, o que aumenta a quebra mecânica dos veículos e ocasiona graves acidentes com elevado número de vítimas. A idade média da frota no transporte rodoviário é muito elevada, fato que contribui para uma grande emissão de poluentes”. Quando falam do transporte marítimo, sustentam que “os portos vêm enfrentando problemas relacionados ao impacto e à pressão da urbanização sobre essa infraestrutura. Há ainda dificuldades na acessibilidade de veículos terrestres à área portuária.
 
Fonte: Istoé Dinheiro
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