A superbactéria, conhecida como KPC, já matou 18 pessoas no Distrito Federal. Também há casos confirmados no Paraná e em São Paulo. Em Santa Catarina, houve três registros nos últimos dois anos, o que não caracteriza surto.
Para evitar a proliferação, hospitais estão intensificando medidas de higienização e isolando pacientes que chegam de outras UTIs. Mas que visita os pacientes internados também deve ficar alerta:
— As mãos devem ser lavadas antes e depois de entrar no hospital. Também é preciso evitar contato físico no leito do paciente — ressalta a infectologista Regina Célia Santos Valim.
Antibióticos
Outro alerta dado por Regina é para a questão do uso frequente de antibióticos pela população. Isso porque as bactérias sofrem mutações e vão se tornando mais resistentes aos medicamentos. É o caso da KPC, que faz parte de um grupo de bactérias, que começa a preocupar os especialistas.
— Há uma dificuldade muito grande de produzir novos medicamentos para a bactéria, que é muito resistente — alerta a infectologista.
O número de pessoas contaminadas pela bactéria KPC no Distrito Federal (DF) aumentou 69,44% em menos de duas semanas. Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Saúde, o total passou de 108, no dia 8 de outubro, para 183, em 17 hospitais. Dos 183 portadores da KPC, 46 tiveram quadro de infecção e 61 continuam internados em hospitais públicos e privados.
Fonte: ClicRBS