Segunda, 20 Janeiro 2025

Alavancada pelas vendas internacionais de açúcar bruto, as exportações de Alagoas registraram alta de 12,41% até setembro deste ano, acumulando uma receita total de US$ 587,7 milhões, que corresponde a quase R$ 1 bilhão. É o que informa a pesquisa mensal do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Nos oito primeiros meses do ano, a comercialização do açúcar bruto representou 75,34% dos faturamento das exportações do Estado, somando US$ 442,8 milhões.

Nos próximos três meses, as vendas externas alagoanas prometem ser ainda maiores, considerando que a safra de açúcar chega no seu auge neste período e há previsão de aumento de 10% na produção de cana-de-açúcar.

O incremento no volume de negócios internacionais das empresas exportadoras do Estado acompanha a tendência de expansão do Nordeste. Segundo dados do MDIC, as exportações do Nordeste foram as que mais cresceram no comparativo com o mesmo período de 2009, com expansão de 40,56%. As vendas nordestinas ao exterior somaram US$ 11,576 bilhões no período entre janeiro e setembro deste ano.

Na região, os estados que registraram aos maiores receitas com as exportações foram, respectivamente, a Bahia (US$ 8,5 bilhões), Maranhão (US$ 2,2 bilhões), Ceará (US$ 911,7 milhões) e Pernambuco (US$ 688,4 milhões). Alagoas ocupa a quinta posição no ranking regional.

Com média de crescimento de 133,92%, as vendas externas do Maranhão foram as que mais avançaram no Nordeste graças à comercialização de minérios de ferro e alumínio no mercado internacional. A segunda maior taxa de incremento foi obtida por Pernambuco cuja exportação de açúcar aumentou 114,54%, a de borracha 159%, a de mangas, 44,59% e a de uvas, 40,98%.

A expansão dos negócios internacionais da Bahia, que registrou alta de 32,65% no período, foi alavancada pelo aumento das receitas da comercialização de petróleo (169,27%) e dos automóveis (22,76%). O Ceará por sua vez, que cresceu 19,32% até setembro, incrementou o faturamento com as vendas de calçados e tecidos.

Na contramão da tendência de crescimento das exportações na região, o Piauí foi o único estado a registrar queda de receita, com recuo de 17,06%, faturando US$ 100,7 milhões nos oito primeiros meses do ano.

As vendas externas da região Norte tiveram aumento de 38,86% e passaram de US$ 7,378 bilhões para US$ 10,245 bilhões. A região Sudeste exportou US$ 81,189 bilhões, com alta de 38,46% sobre as vendas do mesmo período no ano passado (US$ 58,639 bilhões). A região Sul registrou aumento de 13,07% (de US$ 24,599 bilhões para US$ 27,816 bilhões) e o Centro-Oeste teve crescimento de 8,08% (de US$ 11,226 bilhões para US$ 12,133 bilhões).

Quanto às importações, a região Norte registrou maior expansão em comparação com janeiro a setembro do ano passado, com 68,73%. As compras aumentaram de US$ 5,636 bilhões para US$ 9,510 bilhões. Em seguida, o Nordeste teve aumento de 63,33%, com compras no valor de US$ 12,491 bilhões nos primeiros nove meses do ano. A região Sul teve alta de 53,65% nas importações e somou US$ 28,118 bilhões. O Sudeste comprou US$ 74,580 bilhões, com aumento de 39,29%. No Centro-Oeste (US$ 7,380 bilhões), o crescimento foi de 35,70%.

Estados
Em relação aos estados, São Paulo (US$ 37,567 bilhões) foi o que mais exportou no acumulado do ano, acompanhado por Minas Gerais (US$ 21,755 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 13,735 bilhões). Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (US$ 11,528 bilhões) e Paraná (US$ 10,650 bilhões). No comparativo com o mesmo período do ano passado, todos os estados brasileiros tiveram variação positiva, com exceção de Piauí (-17,06%), Roraima (-12,32%) e Mato Grosso (-2,47%).

Nas importações, São Paulo (US$ 49,589 bilhões) foi o estado que mais fez compras no estrangeiro nos primeiros nove meses de 2010, seguido de Rio de Janeiro (US$ 12,086 bilhões), Paraná (US$ 9,886 bilhões), Rio Grande do Sul (US$ 9,769 bilhões) e Santa Catarina (US$ 8,462 bilhões). O único estado que apresentou variação negativa para as importações no comparativo com o mesmo período do ano passado foi Roraima (-37,22%).

Fonte: Correio do Povo (AL)

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