São Paulo - O Comando Nacional dos Bancários negociou durante mais de três horas com a federação dos bancos (Fenaban) o não desconto dos dias parados dos grevistas. Nessa segunda-feira 11, após a rodada que definiu índice e outras questões econômicas, além de itens da proposta global, a reunião foi retomada para o debate dos dias parados.
“Deixamos claro que a negociação seria travada se eles insistissem em descontar os dias parados durante a greve. Os bancários estavam exercendo um direito legítimo e constitucional e não podem ser penalizados”, disse a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Nossa reivindicação era de anistia dos dias parados e a Fenaban queria descontar. Depois, apresentaram proposta com compensação até fevereiro de 2011. Após muito debate, às 19h, voltaram com proposta definida por eles como ‘final’ e que estabelece a compensação nos mesmos moldes do ano passado.”
Assim, todos os bancários de bancos privados e das instituições públicas – Banco do Brasil e Caixa Federal também vão cumprir esse acordo – poderão compensar os dias parados em, no máximo, duas horas por dia. Não podem ser computados sábados, domingos e feriados e nem as horas extras já praticadas. E a compensação deverá ocorrer até, no máximo, 15 de dezembro.
Fonte: Sindicato dos Bancários de SP