Terça, 21 Janeiro 2025

Considerado um dos maiores programas de descontaminação já realizados no mundo, o projeto de recuperação ambiental do Canal do Fundão poderá ser importado. As obras têm chamado a atenção de autoridades internacionais, como o embaixador do Peru, Ricardo Ghibellini, que visitou nesta quarta-feira (22/09) as obras. O objetivo foi conhecer o projeto e levar a experiência para o Peru, onde há canais e rios bastante assoreados.

Na próxima 4ª feira (29/09), às 10h, as obras serão vistoriadas pela embaixadora do Panamá, Gabriela Garcia. O país estuda a possibilidade de ampliar o Canal do Panamá e, para isso, a embaixadora está interessada em aplicar tecnologia semelhante à utilizado pelo Governo do Estado para resolver este passivo ambiental.

De acordo com o subsecretário do Ambiente, Antônio da Hora, o que mais chamou a atenção do embaixador do Peru foram os geobags - espécie de células gigantes recobertas por um material chamado geotêxtil – onde ficam encapsulados os rejeitos contaminados, retirados do Canal do Fundão.

A construção da ponte que vai ligar a ilha ao continente, melhorando significativamente o trânsito na região, foi elogiada pelo embaixador. Essa intervenção faz parte da segunda fase da recuperação ambiental do Canal do Fundão, iniciada em junho. A recuperação ambiental do Canal do Fundão, que envolve recursos de R$ 194 milhões, da Petrobras, começou em maio do ano passado com o desassoreamento do trecho entre a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Alegria e o Hospital Universitário do Fundão.

Após a dragagem, os sedimentos não contaminados passam por processo de separação da areia por meio de uma tecnologia denominada hidrociclones. A água, completamente limpa, é devolvida para a Baía de Guanabara e a areia contaminada é usada em aterros. Os rejeitos contaminados ficam encapsulados em geobags.

A segunda etapa das intervenções, que começaram em junho deste ano, abrangem o desassoreamento de um novo trecho do canal no pólo portuário naval do Caju e a construção de uma ponte. Esta fase inclui ainda a recomposição e a criação de áreas de manguezais e a urbanização e saneamento da Vila Residencial da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
 
Fonte: Secretaria do Meio Ambiente Rio de Janeiro

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