Mais de duzentos profissionais de empresas de limpeza urbana foram convocados através de edital, no último dia 09, a participar de assembléia geral para criação de mais um sindicato da categoria, entretanto, foram excluídos deste direito. Apesar de o texto de convocação, publicado em jornais da cidade, marcar a reunião para 16h, esta foi antecipada em uma hora e, sendo a portas fechadas com a presença de pelo menos 15 dos interessados, deixando de fora quem compareceu ao local, na Travessa 28 de Setembro, próximo a Avenida Assis de Vasconcelos.
De acordo com profissionais de limpeza revoltados com a exclusão, o edital foi apenas uma forma de respaldar a “fundação do novo sindicato, chamado Sindlimpe (Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana do Estado do Pará) como afirmou Edílson Carvalho. Ainda segundo ele, a iniciativa é arbitrária e desrespeita o direito da categoria em, no caso dele, repudiar a criação de uma nova entidade por conta da existência de outra, a qual, inclusive ele é filiado. “Querem fundar na marra um sindicato sem divisão política partidária da sindical!”, acusa Carvalho que ainda acrescenta. “Se querem criar uma nova agremiação, então, é mais do que justo termos o direito de participar, ou não, mas por vontade própria e não por exclusão”.
REPÚDIO
Diante da exclusão, duas horas depois do horário determinado para assembléia, os profissionais de limpeza urbana presentes no local assinaram uma lista de freqüência e ofício a ser encaminhados aos órgãos competentes não reconhecendo a criação do Simdilimpe como representante da categoria.
Fonte: Diário do Pará