Durante o feriado desta semana, foi concluída a migração do Centro de Dados da Superintedência de Seguros Privados (Susep) para o CPD da Regional Rio de Janeiro do Serpro. A hospedagem e ciclo produtivo do Centro de Dados da Susep integram ações previstas no contrato de prestação de serviços assinado entre o Serpro e Susep e engloba a migração de 60 sistemas corporativos (conjunto de aplicativos e bancos de dados). Esses sistemas ficavam hospedados anteriormente nas instalações da Superintendência, na Avenida Presidente Vargas, Centro do Rio de Janeiro. O conjunto de equipamentos e software foi disponibilizado pelo Serpro.
Segundo o diretor da Susep, Paulo dos Santos, a segurança foi o ponto fundamental que levou à decisão pela migração, sendo o saldo de todo o trabalho com o Serpro positivo. “Nossas condições de segurança eram precárias. Isso foi descrito num relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Levar o Centro de Dados para o Serpro era a melhor solução. De modo geral, os aspectos positivos se sobressaíram. A equipe procurou nos atender bem e é natural que existam dificuldades. Mas no fim, as pessoas nem perceberam que houve a migração. O sistema parou de sexta-feira até quarta-feira e, após o feriado, voltou normalmente. Ficamos preocupados com o retorno, mas tudo funcionou bem”, comentou Paulo dos Santos.
Da pesquisa aos testes
O processo completo da migração ocorreu em 11 meses, de acordo com o analista do Serpro Érico Leoti. A primeira etapa englobou o levantamento de todas as informações do ambiente de aplicativos e do banco de dados e, na segunda fase, foi montada a estratégia de migração para que o impacto fosse o menor possível para os usuários da Susep. A última fase abarcou os testes e, para Érico Leoti, foi o período com mais desafios: “O período mais crítico foi o de testes, que durou 45 dias. Equipes da Susep de desenvolvimento e infraestrutura cuidaram dessa etapa avaliando todos os pontos vulneráveis. O sucesso desse trabalho de testes acabou por facilitar a migração”, detalhou.
Além de atender a demanda por segurança e estrutura melhores, a transferência do Centro de Dados da Susep para o Serpro representa uma mudança importante no modelo de contrato de serviços, segundo o coordenador de Segurança e Infraestrutura de Sistemas da Susep, Marcus Vinícius Motta da Cruz. “Agora estamos menos dependente do nosso equipamento e, se precisarmos de mais espaço, podemos ampliar o contrato com o Serpro, sendo um modelo mais elástico para atender às demandas. Também vamos contar com uma equipe especializada em hardware, responsável pela manutenção”, pontuou Marcus da Cruz.
Complexidade x Planejamento
Para o superintendente do Serpro, Marcos Sobrosa, o planejamento cuidadoso da migração e a interação entre as equipes foram relevantes para o sucesso da empreitada de alta complexidade. “Trabalhamos em um processo de internalização de serviços de TI e nosso planejamento foi calculado passo a passo, isso para termos os riscos mapeados e mitigados. Trabalhamos com a internalização da rede local, criamos condições de comunicação e fizemos várias simulações. Um dos pontos mais importantes nesse processo foi que todas as equipes do Serpro tinham a consciência do objetivo principal: que a migração gerasse o menor impacto possível. E ela foi extremamente tranquila, graças ao planejamento”, detalhou Sobrosa.
A Susep já planeja ter o Serpro como parceiro para implantação de uma série de grandes sistemas, como os de contagem de frequência, contagem de custos e mapeamento do processo de trabalho.
Fonte: Comunicação Social do Serpro