A ALL (América Latina Logística) afirmou que todos os dispositivos de segurança para alertar sobre a passagem do trem pelo cruzamento com a Rua Carioba estavam acionados. A empresa explicou que o maquinista cumpriu o procedimento padrão de avisar, por rádio, a guarita quando o trem estava a um quilometro de distância da passagem de nível. O vigia nesse momento tem de acionar os sinais sonoro e luminoso.

A ALL informou que quando o maquinista estava a 200 metros do cruzamento onde ocorreu o acidente ele acionou a buzina da locomotiva e mais três silvos em seguida. Segundo a empresa, quando o trem estava a 15 metros da passagem de nível o ônibus avançou sobre os trilhos e não houve espaço suficiente para frear a composição a tempo de evitar a colisão.

A ALL explicou ainda que o maquinista ao avistar o ônibus acionou o botão de emergência que leva 500 metros para parar totalmente o trem. Como a distância era de 15 metros mesmo o trem trafegando a 30 quilômetros por hora se chocou contra o ônibus, que ainda bateu na composição que estava parada no pátio de manobras ficando completamente destruído.

A locomotiva com 70 vagões estava carregada com 7,5 mil toneladas de grãos entre soja e milho. Apesar da gravidade do acidente não houve avaria nos vagões que seguiram viagem até o Porto de Santos às 6h30 da manhã quando a polícia liberou a composição.

O trem vinha do Alto do Araguaia em Mato Grosso do Sul e o maquinista, morador de Rio Claro e funcionário da ALL há três anos, havia acabado de assumir o posto.

Fonte: O Liberal