Quarta, 22 Janeiro 2025

Entre quatro e cinco mil pessoas circulam diariamente pela rodoviária de Taubaté, mas muitos estão insatisfeitos com as condições do local. Em 2009, a Prefeitura prometeu abrir uma licitação para uma empresa reformar o terminal rodoviário, mas até agora quase nada mudou.

O prédio é grande. Assim como a lista de reclamações de quem convive nele.

"Má iluminação, à noite fica muito escuro, mendigo dormindo no interior da rodoviária, não vejo uma segurança no local", afirma o taxista José Migoto.

O teto está sujo e com problemas. O piso, deteriorado. Um dos banheiros, inteditado para uma possível reforma. E da câmera de segurança não sobrou nem a placa.

"É ruim. A gente corre risco, porque aqui não tem nenhuma segurança", conta o também taxista, José Carlos Gói.

No ano passado, a prefeitura prometeu abrir uma licitação no prazo de um mês. Mas, um ano depois, nada foi feito.

"É decepcionante. Pelo menos é como eu sinto, como eu percebo, como taubateano, a promessa feita e não cumprida. Infelizmente o órgão público não leva a gente a sério", reclama o aposentado José Jesus dos Santos.

A Prefeitura alega que o atraso foi por problemas burocráticos na licitação, que não previa, por exemplo, custos com investimento em segurança.

"Nós dependíamos de orçamento de empresas para saber qual valor teríamos que colocar na licitação para que aquele que ganhasse aquele processo licitatório pudesse investir", explica o diretor de Serviços Urbanos, Renato Felgueiras.

Após a reformulação do projeto o custo da reforma aumentou em R$ 600 mil. O custo agora é de R$ 3.800 milhões. Mas ideia da Prefeitura não é gastar um real sequer com a reforma. Toda a obra seria bancada pela empresa vencedora da licitação. E para que tudo isso aconteça, um novo prazo foi dado.

"No começo de 2011 a gente acredita que já seja possível realizar o processo licitatório", afirma Felgueiras.

"Honestamente, eu não acredito que vá ocorrer novamente. Vamos denunciar, vamos falar outra vez, mas eu não acho que possa ocorrer alguma coisa para mudar isso", afirma José Jesus.

A contrapartida para a empresa vencedora da licitação seria a administração do terminal, que hoje é de responsabilidade da Prefeitura. A concessão seria por 20 anos e a empresa poderia explorar os espaços comerciais e também teria como receita a cobrança da taxa de embarque.

Fonte: VNews

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