Quarta, 22 Janeiro 2025
As empresas que fabricam software e que tenham interesse em obter as certificações de qualidade do seu processo de fabricação poderão fazê-lo de forma subsidiada, caso sejam escolhidas para participar de um programa desenvolvido pelo Porto Digital. “Num primeiro momento, serão 20 contempladas”, disse o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya. A iniciativa vai demandar um investimento de R$ 660 mil, bancados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do governo federal e Secretaria estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente.

“As empresas escolhidas vão gastar menos que a metade do preço para fazerem essa certificação”, comentou o diretor da Softex-Recife, Eduardo Paiva. O programa será executado pelo Centro de Tecnologia do Software para Exportação (Softex-Recife).

Os valores das certificações serão de R$ 47 mil, R$ 40 mil e R$ 60 mil, respectivamente, para as certificações do nível G do MPS-Br, nível F do MPS-Br e no nível 2 do CMMi. As contrapartidas bancadas pelas empresas ficarão em R$ 12 mil para a primeira, R$ 15 mil para a segunda e R$ 30 mil para a terceira certificação, podendo ser divididas num prazo de 12 meses. O MPS-Br e o CMMi são certificações que atestam a qualidade no processo de fabricação de software.

Para participar da seleção, as empresas devem preencher o formulário eletrônico disponível no site (www.portodigital.org) e um questionário de diagnóstico. As inscrições ocorrerão do dia 20 de setembro próximo até 1º de outubro.

Na concorrência, as empresas devem se enquadrar dentro dos seguintes critérios: estarem instaladas fisicamente na área do Porto Digital e com os dados cadastrais atualizados, além de terem no mínimo seis funcionários na área de desenvolvimento de software. Elas devem almejar a certificação nos níveis F e G do MPS-Br e o nível dois do CMMi. As interessadas em obter o nível F do MPS-Br já devem possuir o nível G.

A empresa Facilit Tecnologia é certificada no nível G do MPS-Br e desenvolve sistemas focados em painéis de controle. “Estamos pensando em concorrer para fazer a certificação no nível F. Depois da certificação conseguimos reduzir em 30% os nossos custos, porque melhorou todo o processo de fabricação e diminuíram os atrasos e os erros”, comentou o sócio da Facilit Tecnologia, Manoel Amorim Neto.

O Porto Digital está negociando uma segunda etapa do projeto para empregar mais recursos nas certificações de empresas de tecnologia. Nessa segunda fase, a previsão é que sejam gastos R$ 800 mil para certificações em CMMi, R$ 750 mil em MPS-Br e R$ 450 mil nas certificações do ISO 9000.

Fonte: Jornal do Commercio

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